23 de Outubro, 2013: Leitura - DIMÍTRIS DIMITRIÁDIS

às 19h

"TEATRO POR ESCRITO de Dimítris Dimitriádis
Leitura por John Romão, Jorge Silva Melo e o músico Tiago Cerqueira
 
Teatro da Politécnica
Rua da Escola Politécnica n.º 54, Lisboa
| integrado no Festival Temps d'Images |

Dimítris Dimitriádis diz-nos que é preciso não-existir para nascer a vida - é essa a condição do autor dramático – ou que é preciso aceitar o fim para regressar à vida – é essa a condição do organismo vivo, o corpo humano como um país.
Um texto na primeira pessoa do singular. O dramaturgo, o poeta teatral, o teatro, a vida, o homem.
Nesta leitura, o músico Tiago Cerqueira manipula e distorce as palavras de Dimitriádis, lançadas ao espectador por John Romão e Jorge Silva Melo.

“E há mais: Eu não pertenço ao género humano. Eu não sou um ser humano. Eu sou eventualmente menos que um homem ou mais que um homem, mas encontro-me, de qualquer modo, fora da espécie humana. Há a espécie humana e há eu. Eu não pertenço ao domínio do homem.” Dimitris Dimitriádis

Duração: 40 min.
Entrada livre

Biografia de Dimítris Dimitriádis:
Nasceu em 1944, em Salónica, na Grécia. Estudou teatro e cinema no Institut National Supérieur des Arts du Spectacle, em Bruxelas, entre 1963 e 1968. Com o passar do tempo, passa a escrever directamente em francês, tendo escrito a sua primeira peça de teatro: Le Prix de la révolte au marché noir (1965-1966), que Patrice Chéreau monta em 1968, no Théâtre de la Commune d'Aubervilliers.
Em 1978 foi publicada a sua primeira narrativa, Morro como país (representado no Théâtre do Rond-Point, em Paris, enc. Yannis Kokkos); em 1980 uma primeira série poética intitulada Catálogos 1-4; em 1983, outra peça de teatro, A nova Igreja do Sangue. Seguiram-se A Oferenda – A Humanoidade, Preâmbulo a um Milénio (ficção narrativa, 1986), Catálogos 5-8 (poesia, 1986), A Elevação (teatro, 1990), A Desconhecida Harmonia do Outro Século (teatro, 1992), Catálogos 9, As Definições (poesia, 1994), O Princípio da Vida (teatro, 1995), Oblívio e mais Quatro Monólogos (2000). Em Atenas, estreou no Teatro do Sul, dirigida por Yannis Huvardás, A vertigem dos Animais antes do Abate (2000). Seguiram-se Catálogos 10-12 (poesia, 2002), Humanoidade I – Um Infindável Milénio e Humanoidade 7 – Um Infindável Milénio (ficção narrativa, 2002, Prémio Nacional de Romance na Grécia, 2003), Procedimentos de Regularização de Diferenças (2003, teatro, representada no Teatro do Sul, enc. Yórgos Lánthimos), o tríptico O.I.H. - Odisseu, Ítaca, Homero (2003, teatro), Morro Como País (teafoi representado no Théâtre do Rond-Point (Paris), com encenação de Yannis Kokkos O Círculo do Quadrado (2010, teatro, apresentado no Théâtre Odéon, enc. Giorgio Barberio Corsetti) e A Consciência Histórica (2012, prosa). Teatro por escrito (2010), é um ensaio sobre a sua experiência enquanto dramaturgo.
Dimítris Dimitriádis traduziu textos de Genet, Sartre, Blanchot, Bataille, Gombrowicz, Duras, Nerval, Molière, Kostas Axelos, Courteline, Maeterlinck, Shakespeare, Tennessee Williams, Ésquilo, Eurípides, Beckett, Drieu la Rochelle ou Julien Green.
Nos Livrinhos do Teatro (vol.18) está editado A Vertigem dos Animais Antes do Abate e outros textos.
Em Portugal, foi estreado Morro como país, enc. John Romão, em 2013
".

Transportes
Metro: Rato, Baixa-Chiado
Autocarros: 74, 706, 709, 713, 720, 727, 738, 758, 773
Comboio: Rossio

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