Visitas
guiadas gratuitas.
Reserve o seu lugar através do telefone 1820.
LisbonWeek: "Já temos o nosso quiosque no Largo Camões! @ Pode neste ponto de informação LisbonWeek obter os seus bilhetes gratuitos para os percursos da Arte e História. O quiosque está aberto das 11h às 20h todos os dias".
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"A HISTÓRIA E AS ESTÓRIAS DA RUA DAS PORTAS DE SANTO ANTÃO, POR JOSÉ SARMENTO DE MATOS
Pelo segundo ano consecutivo, o Lisbon Week, uma co-produção da
Câmara Municipal de Lisboa, conta com o apoio oficial da Caixa Geral de
Depósitos (CGD), que nesta segunda edição se assume como o grande
parceiro das áreas culturais. Além de se associar à Rota Arte, a CGD
estende o seu apoio à História, cuja programação volta a estar a cargo
do professor José Sarmento de Matos.
Este ano, a viagem pela história de Lisboa será feita pelas estórias
da Rua das Portas de Santo Antão, ela própria uma rua secular. Tal como
na edição anterior, serão organizadas visitas guiadas que seguirão um
roteiro, pensado por Sarmento de Matos. O percurso, de uma riqueza
patrimonial única,passará por locais simbólicos como o Palácio da
Independência ou a Sociedade de Geografia, e outros normalmente fechados
ao público, como o Recolhimento da Encarnação.
De acordo com José Sarmento de Matos “o eixo constituído pela rua das
Portas de Santo Antão e Rua de São José, constitui um dos percursos
mais ricos de Lisboa, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de
vista patrimonial. Trata-se da mais antiga saída do núcleo urbano de
Lisboa para Norte, implantada pelo esquema viário traçado no período
romano. A partir da construção da Cerca Nova (1383) a via foi dividida
pela porta da mesma, chamada de Santo Antão pela existência na
proximidade de um eremitério dessa evocação". Sublinha ainda o
professor, que "esta antiguidade e importância na articulação da cidade
com os seus arrabaldes a norte, fizeram desta via um lugar privilegiado
para localização de edifícios notáveis, quer de carácter religioso, quer
civil. Esta riqueza histórica e patrimonial levou a centrar no troço
principal desta via a rota da História do ano de 2013, seleccionando-se
alguns dos principais edifícios para a realização de visitas programadas
e orientadas”.
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Haverá 6 visitas guiadas por dia (09h30, 13h30, 17h30), em
Português e Inglês, com guias especializados. O ponto de partida para
estas visitas é o Lounge Lisbon Week/CGD, situado no Largo de S.
Domingos junto ao Rossio.
Reservas obrigatórias na linha ticketline 1820
Visitas Guiadas grátis
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PERCURSO 1
Ponto de encontro - Lounge LW - Largo São Domingos
09h30 / 13h30 / 17h30
Duração / 3 horas
Igreja de São Domingos
Palácio da Independência
Convento da Encarnação ( Igreja e Convento )
Casa do Alentejo
Igreja São Luís dos Franceses
Associação Comercial de Lisboa
PERCURSO 2
Ponto de encontro - Lounge LW - Largo São domingos
09h30 / 13h40 / 17h40
Duração / 3 horas
Sociedade de Geografia
Cervejaria Solmar
Ateneu Comercial de Lisboa
Igreja de São José
Palácio Sousa Leal
Ermida de São José dos Carpinteiros
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LOCAIS A VISITAR
CONVENTO E IGREJA DE SÃO DOMINGOS
O convento de São Domingos foi fundado por D. Sancho II, em 1242,
depressa se transformando o adro num dos centros da vida lisboeta. Do
edifício primitivo, de arquitectura gótica, só restam alguns túmulos de
finais do século XIII. Mais tarde, no século XVIII, a igreja foi refeita
por J.F. Ludovice, ganhando uma única nave sustentada por pares de
colunas. Após o terramoto de 1755 sofreu obras de reabilitação, em
especial na fachada, que ostenta um portal transferido da Patriarcal.
Nos anos sessenta sofreu um incêndio que destrui o interior e telhado.
PALÁCIO DA INDEPENDÊNCIA
Desde finais do século XV que a família Almada tinha residência no
adro de São Domingos. Restam no interior a antiga cozinha, com altas
chaminés e várias portas do período manuelino. Mais tarde, no início do
século XVIII, foi refeita a fachada principal, um dos bons exemplares da
arquitectura aristocrática. Em 1640, no tempo de D. Antão de Almada,
aqui se reuniram no jardim os conjurados do levantamento do 1º de
Dezembro. Por este facto, em 1940, a Colónia Portuguesa no Brasil
adquiriu o edifício, passando então a designar-se por Palácio da
Independência.
CASA DO ALENTEJO
O palácio foi construído no século XVIII pela família flamenga Quífel
Barberino. Passou por herança à posse da família Pais do Amaral,
viscondes de Alverca. No exterior mantém as características do palácio
desse período, com andar nobre e entrada para o pátio pela calçada
lateral. Restam ainda revestimentos de azulejos. Em 1917 albergou o
Majestic Clube (depois Monumental), com redecoração do interior, como o
arranjo neo-mourisco do pátio (Arq. Silva Júnior). Nas salas ostenta
pinturas de tecto de Benvindo Ceia, azulejos policromos de Jorge Colaço,
e diverso mobiliário eclético. Hoje funciona a Casa do Alentejo.
IGREJA DE SÃO LUÍS DOS FRANCESES
A Confraria de São Luís dos Franceses, reunindo os naturais de França
residentes em Lisboa, iniciou a construção deste templo cerca de 1563,
depois renovado em 1622 e novamente após o terramoto. O templo é pequeno
no interior, dispondo de interessantes altares em mármore. Aqui se
guarda uma notável pintura de uma vista seiscentista de Lisboa, peça
importante para a história da cidade. Nos anexos, ocupados pela
Confraria, encontram-se algumas salas com retratos dos monarcas
franceses, até ao século XIX.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE LISBOA
Em 1917 foi este edifício reconstruído para albergar o Palace Clube,
com fachada nova e interiores ao gosto eclético em voga, com estuques de
Simões de Almeida (sobrinho). Encerrado o Clube, em 1920 passou o
edifício a sede da Associação Comercial de Lisboa. A Associação foi
fundada em 1834, sob o nome de Associação Mercantil Lisbonense, sendo
rebaptizada em 1855. Destaca-se a Sala das Sessões, onde se reúnem
retratos de figuras gradas da Associação e da história comercial de
Lisboa. Ali se encontra o retrato de D. Luís, de Miguel Lupi, e os de D.
Pedro V e D. Maria II.
SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA
A Sociedade de Geografia de Lisboa foi fundada em 1875, por
iniciativa de Luciano Cordeiro, sendo a actual sede inaugurada a 8 de
Julho de 1897. Destaca-se pelo papel científico e por albergar variadas
colecções que compõem o museu, além da magnífica biblioteca, que reúne
inúmeras cartas náuticas antigas. A Sala Portugal, de aparatosas
dimensões, com duas ordens de galerias, está revestida com as vitrinas
do museu histórico, colonial e etnográfico. Aqui se encontram dois dos
padrões deixados pelos navegadores do século XV na Costa de África.
ATENEU COMERCIAL DE LISBOA
A residência dos Condes de Povolide neste local é referenciada desde
meados do século XVII. Do palácio original, pouco afectado pelo sismo de
1755, restam algumas salas do andar nobre com tectos pintados. No
século XIX foi o edifício adquirido pelo Conde de Burnay, que realizou
grandes obras de modificação do conjunto. Aqui se instalou o Ateneu
Comercial de Lisboa, fundado em 1880, quando do 4º centenário de Camões.
Destinava-se a ministrar instrução pública aos filhos dos associados,
sendo o Curso Comercial oficializado em 1933.
IGREJA DE SÃO JOSÉ
A sede actual da paróquia de São José é um templo recente e inacabado
que ocupa parte do terreno do antigo convento da Anunciada. Teve início
a construção em 1860 e foi aberta ao culto, apesar de incompleta, em
1883. Destaca-se o traçado arquitectónico centralizado, com cúpula
elevada. Aqui foram reutilizados materiais diversos provenientes de
outras igrejas desaparecidas, como a do convento dos Lóios. Mais notável
é o conjunto de mármores da capela-mor provenientes da demolida igreja
do Colégio de Santo-Antão-o-Novo, dos jesuítas, hoje Hospital de São
José.
ERMIDA DE SÃO JOSÉ DOS CARPINTEIROS
A igreja foi fundada pela Confraria de São José dos Carpinteiros em
1545, sendo nela instalada a paroquial de São José em 1567. Após o
terramoto foi restaurada sob a direcção de Arq. Caetano Tomás, em 1757,
em especial na fachada mais atingida. No interior destacam-se alguns
mármores embutidos e o revestimento de azulejos setecentista. No
edifício anexo, que não foi afectado pelo sismo, com entrada nobre pela
Rua da Fé, encontram-se duas salas sobrepostas da antiga confraria,
revestidas de notáveis azulejos setecentistas.
RECOLHIMENTO DA ENCARNAÇÃO
O Recolhimento da Encarnação, das Comendadeiras da Ordem de São Bento
de Avis, foi fundado por testamento da infanta D. Maria, mas só em 1617
se iniciaram as obras para instalação neste local. D. João V mandou
refazer o conjunto após o incêndio de 1734. Data deste período a entrada
da portaria, as escadarias e a decoração interior da igreja. Nesta,
além do revestimento de azulejos, destaca-se o altar-mor, em prata, bem
como o duplo cadeiral do coro baixo, em madeiras exóticas, e as capelas
anexas. O claustro é sóbrio, com nove arcadas por lado e terraço
superior.
PALÁCIO SOUSA LEAL
O edifício foi construído cerca de 1704 pelo italiano T. Mongiardino
(ou Monjardino) dentro dos modelos palacianos da época. Em finais do
século XIX foi adquirido pelo rico africanista J. de Sousa Leal, que
realizou grandes obras de renovação. Datam dessa intervenção a actual
decoração interna, com notáveis estuques, madeiras exóticas trabalhadas
em soalhos e portas, e mobiliário ao gosto da época, formando um
conjunto de grande unidade estilística. De realçar a intima relação
entre algumas salas e os magníficos jardins em socalcos na traseira. Foi
depois sede dos CTT, que restaurou o conjunto entre 2000/3".
Transportes:
Autocarros: 91, 709, 711, 736, 746, 783
Barcos: Terreiro do Paço, Cais-do-Sodré
Comboio: Rossio
Autocarros: 91, 709, 711, 736, 746, 783
Barcos: Terreiro do Paço, Cais-do-Sodré
Comboio: Rossio
Eléctricos: 12, 15
Elevadores: Glória, Santa Justa
Elevadores: Glória, Santa Justa
Metro: Restauradores
Fonte e imagem: http://lisbonweek.com/pt/historia/
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