21 de Setembro, 2013: Grandes Lições - ADONIS e MILTON HATOUM

"Grandes lições

Com o poeta sírio Adonis e o escritor brasileiro Milton Hatoum

Sábado, 21 set 2013  |  15:00. Entrada livre.

Auditório 3

(com transmissão em direto online)

15h: Experiência e LinguagemConferência por Milton Hatoum: Como a experiência de um escritor é sedimentada na forma romanesca? Como se constrói a ponte entre a experiência e a linguagem?

16h15: Conversa sobre livros com Adonis e Milton Hatoum, seguida de debate e perguntas do público.

17h30: Apresentação de Grandes Lições - Volume 2. Este livro é publicado em parceria com a Tinta-da-China e reúne uma seleção de textos das conferências realizadas no âmbito do Programa Gulbenkian Próximo Futuro.


Milton Hatoum (Manaus, 1952) foi professor de literatura na Universidade Federal do Amazonas e professor visitante da Universidade da Califórnia (Berkeley). O seu primeiro romance (Relato de um certo oriente/1989) obteve o prémio Jabuti. Em 2000 publicou Dois irmãos, eleito o melhor romance brasileiro no período 1990-2005 em pesquisa feita pelos jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas. Em 2005 publicou Cinzas do Norte (prémios Portugal Telecom e Jabuti e Grande Prémio da Crítica). Publicou também a novela Órfãos do Eldorado/2008, o livro de contos A cidade ilhada (2009) e o livro de crónicas Um solitário à espreita. Os seus livros já foram traduzidos em 14 línguas e publicados em 17 países. Atualmente mora em São Paulo e é colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Em Portugal, os romances de Hatoum são publicados pela Cotovia.

Adonis (Lataquia, 1930) é um poeta e ensaísta sírio, com uma longa carreira literária no Líbano e em França, autor de mais de vinte livros em língua árabe. Nascido Ali Ahmad Said Esber, é considerado o máximo expoente da poesia árabe contemporânea sob o pseudónimo 'Adonis'. Estudou Filosofia na Universidade de Damasco e, em 1954, devido às suas atividades políticas como membro do Partido Socialista Sírio, foi acusado de subversão e preso por seis meses. No ano seguinte partiu para Beirute, onde se dedicou à publicação de periódicos e fundou, em colaboração com o crítico literário libanês Yusuf Al-Jal, a revista de poesia Schiir (Poesia). Em 1956 deixou a Síria e foi viver para o Líbano. Recebeu uma bolsa de estudos para estudar em Paris (1960-61) e adquiriu a cidadania libanesa. Em 1973 concluiu o doutoramento pela Universidade de St. Joseph e em 1977 recebeu, em sinal de reconhecimento do seu percurso literário, a "Corona de Oro" do Festival Struga Poetry Enings (Macedónia). Em 1980 emigrou para Paris para escapar à Guerra Civil Libanesa e, durante anos, foi professor de língua árabe na Sorbonne. Apesar de dominar a língua francesa e de também conhecer a língua inglesa, o poeta garante que só fala o árabe: "É em árabe que penso, falo e escrevo", costuma afirmar. Conhecido por combater o sionismo e as ditaduras árabes, defende uma poesia livre das 'amarras' das instituições políticas e das obrigações religiosas".

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