"Exposição de Silvia Rodríguez Rivero e Recital de piano com José María Vitier
"A luz do impossível"
Madrid – Lisboa (novembro -dezembro 2015)
«Concebo o meu trabalho como trechos de histórias contadas fazendo uso das cores, as quais são completadas com a imaginação daquele que fixa o seu olhar neles. Recriar a beleza de um instante imaginado, descobrir um mundo diverso, quer seja na tela, quer seja na áspera superfície da madeira, tem sido para mim o alento e o maior dos impossíveis. O impossível pensado e acariciado como um mundo possível. Imaginar, reflexionar, sobre aquilo que nos rodeia com um olhar atemporal, que nos permita brincar à vontade com o místico, o mágico, o super-real, como parte da vida, essa é a proposta que desejei representar nestas peças.»
Silvia Rodríguez Rivero
José María Vitier
«Neste concerto José María Vitier propõe de uma maneira atraente e sem preconceitos como aproximar-se do jazz latino, da trova, da “habanera”, do “danzón”, da contradança e de todo o cubano em geral. O diálogo fluido e convincente que consegue, permite romper as barreiras entre os géneros, criando uma realidade sonora de delicada riqueza emocional e eloquente virtuosismo. Um breve percurso por imagens do cinema latino-americano, através de alguns dos temas para cinema compostos por este autor, permitirá recordar filmes cubanos que muitos certamente já tiveram a oportunidade de assistir, como é o caso de “Fresa y Chocolate”. Mais uma vez a fusão, o jazz, a ruptura de barreiras entre o “culto” e o popular, a busca de novas confluências, é o marco existencial das propostas do mundo musical de José María Vitier. Um mundo, por vezes vibrante, por vezes nostálgico, mas sempre elaborado com os mais refinados ingredientes cubanos e universais. O cubano que herdamos e o cubano que surge cada dia na sua música.»
Silvia Rodríguez River
«Uma técnica depurada (…). O seu som é tão especial, que embora não seja mencionado o seu nome, sabe-se que é ele, José María Vitier; o domínio dos pedais, a dinâmica e a forma de interpretar, tem feito com que este artista se torne uma das grandes referências da pianística cubana. O seu trabalho como compositor (…) converteram-no num artista consagrado.»
Chucho Valdés. Pianista
Organização: Embaixada de Cuba
Entrada Livre
09 de dezembro às 18:00
Sala dos Espelhos
Recital de canto e piano com "Trio in Tempore"
O Trio In Tempore é uma formação de câmara que se dedica à divulgação do repertório para canto e piano desde a canção à ópera, passando ainda por dar um imenso relevo a obras de compositores portugueses.
Este projecto pretende levar a Música aos mais diversos públicos e das mais variadas maneiras, quer em formatos convencionais de recital quer aliando a Poesia dos grandes poetas aos seus concertos.
O Trio tem-se apresentado por todo o país e prepara agora novos projectos nos quais se conjugam outras manifestações artísticas (vídeo, artes plásticas, dança) de forma a enriquecer a aproximação entre o intérprete e o público.
O nosso trabalho está alicerçado numa grande amizade e numa grande paixão pela Música.
Entrada Livre
15 de dezembro às 18:00
Sala dos Espelhos
Recital de piano com João Barata
João Barata
Natural da Covilhã, nasceu em 1996 e iniciou o estudo de piano aos seis anos. Estudou na Associação Cultural da Beira Interior com Paula Ramos e na Academia de Música e Dança do Fundão com Tâmara Antontseva.
Com presença em vários concursos, foi laureado em 2014 com o 2º Prémio no XII Concurso de Piano Florinda Santos, 1º Prémio “com louvor” ex-áqueo no 16º Concurso Internacional Santa Cecília e 1º Prémio no 15º Concurso Internacional Cidade do Fundão e em 2015 com o 1º Prémio no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada.
Estreou-se a solo com orquestra aos 12 anos na 24ª Semaine Internationale de Musique em Ettelbruck (Luxemburgo). Participou no VIII Festival de Música da Beira Interior, apresentou-se a solo no Museu da Música Portuguesa, na Sala Suggia da Casa da Música, com o Coro de Câmara da ESML no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, tendo também tocado por diversas vezes em recital em Lisboa, Porto, S. João da Madeira e Fundão. Participou em masterclasses leccionadas por Vladimir Viardo, Artur Pizarro, Anna Malikova, Alexei Eremine, António Rosado, Jill Lawson, entre outros.
Estuda desde 2013 na Escola Superior de Música de Lisboa com o Professor Jorge Moyano.
Entrada Livre
18 de dezembro às 18:00
Sala dos Espelhos
PROGRAMA"
Recital de piano com Anne Kaasa
Anne Kaasa, pianista
Pianista norueguesa, radicada em Portugal, Anne Kaasa é caracterizada pela revista musical francesa Le Monde de la Musique como uma pianista que se destaca no abundante mundo de solistas pela profundidade das suas interpretações, pela fluidez do seu discurso musical e pela delicadeza do seu toucher.
A sua actividade de solista levou-a a tocar em salas como Wigmore Hall (Londres), Grande Auditório da Fundação Gulbenkian (Lisboa), Grande Auditório de CCB (Lisboa), Auditorio Nacional (Madrid), Ateneu Romano (Bucareste), Palácio Sheremetev (S. Petersburgo), Salle Moliére (Lyon), Gamle Logen (Oslo) e Troldhaugen (Bergen) e em festivais internacionais como Ljubliana Festival, Nuits pianistiques de Aix-en-Provence, Festival de Maputo, Festival de Costa de Estoril, Festival de Madeira e Dias de Música no CCB, Lisboa
Apresentou-se como solista com orquestras entre as quais a Orquestra Gulbenkian, Orquestra de la Comunidad de Madrid, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra de Timisoara, Filarmónica de Baden-Baden, Orquestra de Câmara de Florença, Orquestra de Granada, Orquestra de Craiowa e Sinfonieta de Lisboa em colaboração com maestros como José Ramón Encinar, Laurent Petitgirard, Yu Feng, Marc Tardue, Georgi Costin, Flávio Chamis, Johannes Willig, Cesário Costa, Vasco Pearce Azevedo e Ernst Schelle.
Colaborou em música de câmara com, entre muitos outros, os violoncelistas Truls Mørk e Maria José Falcão e os violinistas Arve Tellefsen e Ragnhild Hemsing. É professora de piano na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.
O repertório de Anne Kaasa estende-se de Bach aos Contemporâneos. Trabalhou com muitos compositores actuais e estreou várias obras dos mesmos, entre os quais: António Pinho Vargas, Philippe Fénelon, Clotilde Rosa, Sérgio Azevedo, Amilcar Vasques Dias, Daniel Schwetz, Pedro Faria Gomes e Kjell Mørk Karlsen. O compositor francês Philippe Fénelon dedicou-lhe o seuConcerto n.º 2 para piano e orquestra, o qual estreou, com a Orquestra Gulbenkian e o Maestro José Ramon Encinar em 2002. Em 2004 fez a estreia de ...von fremden ländler... para piano solo e orquestra de António Pinho Vargas, com a Orquestra Gulbenkian e o Maestro Yu Feng.
Anne Kaasa gravou para rádios nacionais em França, Espanha, Eslovénia, Italia, Moldávia, Noruega e Portugal. Gravou a integral das sonatas de Grieg para violino e piano com o violinista Aníbal Lima para EMI Classics, e obras de Clotilde Rosa, em colaboração com o pianista Francisco Monteiro, para MISO Records. As suas gravações a solo de obras de Grieg e Ravel para as editoras, Grave e Saphir foram muito elogiadas pela crítica musical (como Le Monde de la Musique em Paris, La Stampa, em Roma e Aftenposten em Oslo). O seu CD de Debussy (2011), gravado em Paris para Saphir, recebeu também excelentes críticas na imprensa musical francesa e na Radio France, inclusive a distinção de 5 Diapasons na prestigiada revista Diapason.
Entrada Livre
28 de dezembro às 18:00
Sala dos Espelhos
Transportes:
Metro: Restauradores
Comboio: Rossio
Metro: Restauradores
Comboio: Rossio
Barcos: Terreiro do Paço, Cais-do-Sodré
Autocarros: 91, 709, 711, 736, 746, 783
Eléctricos: 12, 15
Autocarros: 91, 709, 711, 736, 746, 783
Eléctricos: 12, 15
Elevadores: Glória, Santa Justa
Fonte e imagens: http://www.gmcs.pt/palaciofoz/pt/programacao-cultural/
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