Fundação Portuguesa das Comunicações | Museu das Comunicações
Rua do Instituto Industrial 16, Lisboa
"No âmbito da sua programação no campo da arte contemporânea, a Fundação Portuguesa das Comunicações | Museu das Comunicações inicia o novo ano com a exposição "Missiva", de João Noutel. No conjunto de trabalhos apresentados, João Noutel evoca a liberdade individual formal no ato de comunicar e a conquista contemporânea de se encarar a comunicação como algo natural, incorporado nas necessidades normais de dignidade e bem-estar, de prazer e lazer individual e coletivo."
"“Missiva”: carta, bilhete, postal, mensagem que se envia a alguém.
Neste conjunto de trabalhos propõem-se pistas genéricas de perceção de possíveis representações do ato de envio de ideias e conhecimento.
A democratização dos hábitos de comunicação e a adequação dos meios para tal e o acesso massificado ao telemóvel, internet e televisão - e toda a dinâmica, interação e por vezes cumplicidade, por eles provocada parecem suscitar novas perspetivas e pressupostos sobre o desenvolvimento individual e coletivo do indivíduo.
A generalização da forma como cada um decide o diálogo com os outros e se apresenta em sociedade, pelas opções que toma, nomeadamente na seleção do que se pretende transmitir ou tornar válido para terceiros, constitui como que uma narrativa instrumentalizada (pelos objetos) para João Noutel evocar a liberdade individual formal no ato de comunicar.
Procuram aqui levantar-se questões sobre a conquista contemporânea de encarar a ideia de comunicar como algo natural, incorporado nas necessidades normais de dignidade e bem-estar, de prazer e lazer individual e coletivo, não sendo um benefício acessível apenas a elites, mas sim uma realidade de massas (genericamente) enraizada, sobretudo no mundo Ocidental.
A estética do universo criado no processo de trabalho de João Noutel, através de uma imagética subtilmente irónica e provocadora, reinterpreta conceitos dissimulados, metáforas camufladas, erotismo encoberto, romantismo, convida normalmente o espetador a mergulhar no paradoxo de algumas contradições humanas implícitas na sociedade contemporânea, sejam a tensão, a fama, o desejo, a felicidade, a ilusão, a angústia, o sucesso, etc."
Horário:
10-18h, de Segunda-feira a Sexta-feira
14-18h, Sábado
10-22h, última Quinta-feira de cada mês
Encerra Domingos e feriados
10-18h, de Segunda-feira a Sexta-feira
14-18h, Sábado
10-22h, última Quinta-feira de cada mês
Encerra Domingos e feriados
Inauguração: 8 de Janeiro, às 18:30
Transportes
Autocarros: 706, 713, 714, 727, 728, 732, 760, 773
Comboio: Santos
Eléctricos: 15, 18, 25, 28
Metro: Rato, Cais-do-Sodré
Barcos: Cais-do-Sodré
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