às 18h, Sala do Tecto Pintado.
Exposto integralmente pela primeira vez, após um restauro total que demorou vários anos, o Tríptico de Nossa Senhora da Misericórdia foi
vendido à Academia Real de Belas-Artes em 1876. É no recibo desta
transacção que acaba de ser descoberta uma informação que altera a
historiografia “oficial” sobre esta importante obra, atribuída a Jan
Provoost.
Em 1905, o historiador Eberhar von Bodenhausen atribuiu o Tríptico de Nossa Senhora da Misericórdia a Jan Provoost (Mons, 1462/5 - Bruges, 1529), um dos mais importantes pintores renascentistas da Flandres, Cavaleiro do Santo Sepulcro, amigo íntimo de Dürer e por ele retratado duas vezes.
Depois de um longo e complexo trabalho de conservação nos painéis laterais deste tríptico, o Museu Nacional de Arte Antiga tem agora a possibilidade de apresentar ao público, na sua forma completa, um dos mais importantes conjuntos da sua colecção de pintura flamenga.
Graças às técnicas de reflectografia tornou-se possível conhecer o desenho subjacente à pintura, comprovando, através de estudos comparativos, a atribuição do trípitico a Provoost, apoiada há mais de um século pela maioria da crítica nacional e internacional.
A exposição revela ainda dois elementos essenciais sobre esta obra, adquirida em 1876 pela Academia Real de Belas-Artes a Agostinho de Ornelas, diplomata originário da Madeira.
No recibo desta transacção, pode ler-se que a pintura provém da Capela de São João de Latrão, na Madeira, e não da Misericórdia do Funchal, como supunha a historiografia oficial.
A iconografia das representações principais do tríptico respeita as vontades expressas no testamento do rico mercador e produtor de açúcar, Nuno Fernandes Cardoso, e de sua mulher, Leonor Dias, que terão mandado edificar a Capela de S. João de Latrão, em 1511, nas suas terras de Gaula.
O mesmo documento permite datar a encomenda da pintura entre 1512 e 1515, tornando este tríptico na mais antiga obra documentada de Jan Provoost.
ComissariadoJoaquim Oliveira Caetano
José Alberto Seabra Carvalho"
Em 1905, o historiador Eberhar von Bodenhausen atribuiu o Tríptico de Nossa Senhora da Misericórdia a Jan Provoost (Mons, 1462/5 - Bruges, 1529), um dos mais importantes pintores renascentistas da Flandres, Cavaleiro do Santo Sepulcro, amigo íntimo de Dürer e por ele retratado duas vezes.
Depois de um longo e complexo trabalho de conservação nos painéis laterais deste tríptico, o Museu Nacional de Arte Antiga tem agora a possibilidade de apresentar ao público, na sua forma completa, um dos mais importantes conjuntos da sua colecção de pintura flamenga.
Graças às técnicas de reflectografia tornou-se possível conhecer o desenho subjacente à pintura, comprovando, através de estudos comparativos, a atribuição do trípitico a Provoost, apoiada há mais de um século pela maioria da crítica nacional e internacional.
A exposição revela ainda dois elementos essenciais sobre esta obra, adquirida em 1876 pela Academia Real de Belas-Artes a Agostinho de Ornelas, diplomata originário da Madeira.
No recibo desta transacção, pode ler-se que a pintura provém da Capela de São João de Latrão, na Madeira, e não da Misericórdia do Funchal, como supunha a historiografia oficial.
A iconografia das representações principais do tríptico respeita as vontades expressas no testamento do rico mercador e produtor de açúcar, Nuno Fernandes Cardoso, e de sua mulher, Leonor Dias, que terão mandado edificar a Capela de S. João de Latrão, em 1511, nas suas terras de Gaula.
O mesmo documento permite datar a encomenda da pintura entre 1512 e 1515, tornando este tríptico na mais antiga obra documentada de Jan Provoost.
ComissariadoJoaquim Oliveira Caetano
José Alberto Seabra Carvalho"
Museu Nacional de Arte Antiga
Morada: Rua das Janelas Verdes
1249 - 017 Lisboa
Telefone: (351) 21 391 28 00
Transportes
Autocarros: 28, 60, 713, 714, 727, 732
Eléctricos: 15, 18, 25
Comboio: Santos
Barco: Cais-do-Sodré
1249 - 017 Lisboa
Telefone: (351) 21 391 28 00
Transportes
Autocarros: 28, 60, 713, 714, 727, 732
Eléctricos: 15, 18, 25
Comboio: Santos
Barco: Cais-do-Sodré
Fonte:
Sem comentários:
Enviar um comentário