"O projecto nasceu da ideia de fazer justiça às vítimas da repressão durante a ditadura, mostrando, de modo necessariamente breve, como esta se organizou e quais foram as condições em que milhares de homens e mulheres a sofreram, nas masmorras daquele regime, na tortura e, algumas vezes, morrendo pelos seus ideais.
Quisemos imprimir a esta exposição o máximo rigor histórico como condição essencial para a memória de tempos a que não queremos retornar, mas cuja violência queremos recordar e fazer entender.
Durante 37 anos, entre 1928 e 1965, milhares de homens, vítimas da polícia política da ditadura, subiram as escadas do Aljube para recolher aos "curros" do isolamento, às celas colectivas ou à enfermaria. Vinham dos interrogatórios, acabavam de ser presos ou regressavam de uma visita no parlatório.
Muitas vezes, derreados por dias consecutivos de tortura do sono e da "estátua" ou doridos pela violência dos espancamentos, tinham de ser arrastados, escadas acima, pelos carcereiros. Alguns não sobreviveram.
São deles as vozes desta Exposição.
Para honrar a sua memória e o seu sacrifício.
Abril de 2011"
Horários da exposição: de terça-feira a domingo, entre as 10 horas e as 18 horas.
Encerra à segunda-feira.
Entrada livre
Morada: Rua de Augusto Rosa, n.º 40, 1100 Lisboa
Visitas guiadas, todas as terças-feiras pelas 15 horas, mediante marcação no local ou pelo e-mail info@aljube.net, mais informação aqui.
Outra programação prevista:
Sessões de cinema e documentário na sala multimédia do edifício do Aljube, em data e horário a anunciar;
Conferências e debates, designadamente sobre a História Patrimonial do Edifício, pelo arqueólogo Clementino Amaro (21 de Abril), a PVDE/PIDE/DGS (28 de Abril), pela historiadora Irene Pimentel, ou os Métodos e organização da PIDE (5 de Maio), por Alfredo Caldeira, administrador do Arquivo e Biblioteca da Fundação Mário Soares.
Lista de todas as conferências, aqui.
Transportes
Barco: Terreiro do Paço
Metro: Baixa-Chiado, Rossio, Terreiro do Paço
Autocarros: 37 (paragem mais próxima), 7, 28, 709, 711, 714, 732, 735, 740, 745, 746, 759, 760, 781, 782, 790
Eléctricos: 12 (descendente), 28
Fonte:
http://www.aljube.net/dossier01.pdf
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