2018: Programação - ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA

"A missão da Orquestra Metropolitana de Lisboa consiste em promover a sensibilização para a música, contribuindo para o desenvolvimento do indivíduo, quer através da aprendizagem musical e formando músicos profissionais de excelência, quer através da promoção da cultura musical, procurando sensibilizar todos os gostos e todos os públicos.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela estreita convivência entre várias gerações, com uma forma de estar plena de dinamismo, muita criatividade e toda a energia inerente à intensa partilha musical entre cerca de 650 alunos, 80 professores, 40 administrativos, 40 músicos profissionais, o público que assiste aos concertos e os encarregados de educação que, tão de perto, acompanham a sua actividade.
Com recurso ao entusiasmo, aos valores e ao trabalho da sua equipa, pretende chegar junto de todos aqueles que gostam verdadeiramente de Música e contribuir para a descoberta deste inesgotável universo cultural".


PROGRAMAÇÃO
Quintetos de Mozart | Solistas da Metropolitana

Quinta-feira, 8 de Fevereiro, das 18:30 às 19:30
Sociedade Portuguesa de Autores

Sexta-feira, 9 de Fevereiro, das 13:00 às 14:00
Câmara Municipal de Lisboa

W. A. Mozart - Quinteto com Trompa, KV 407/386c
W. A. Mozart - Quinteto de Cordas N.º 3, KV 515

Tomás Figueiredo, trompa 
Romeu Madeira, violino 
Carlos Damas, violinos 
Barbara Friedhoff, viola 
Jian Hong, violoncelo

"De tantas vezes repetir, tornou-se lugar comum dizer que Mozart foi um compositor genial. As interpretações das suas obras mais celebradas repetem-se vezes sem conta e, apesar de todo o deslumbramento, incorre-se no risco de conduzir a uma habituação que leva o ouvinte a esquecer aquilo que, afinal, faz do músico austríaco um caso verdadeiramente singular. Para evitar essa tendência, será importante focarmos de vez em quando a nossa atenção em composições de aparato mais modesto do que A Flauta Mágica, o Requiem ou Sinfonia Júpiter.
A música de câmara tem vantagens, a este respeito, já que o reduzido número de instrumentos e a proximidade dos intérpretes favorece a apreensão da motivação criativa essencial que se esconde por detrás das partituras. São bons exemplos o Quinteto com Trompa KV 407 e o Quinteto de Cordas KV 515.
O primeiro, de 1782, revela-nos um Mozart recém-chegado a Viena, quando ainda procurava construir o seu círculo de contactos. Foi dedicado a um trompista seu amigo de infância que também se radicara naquela cidade. É um exercício de combinações tímbricas meticuloso, capaz de entrelaçar harmoniosamente a sonoridade peculiar da trompa e o registo voluptuoso das cordas.
Já o Quinteto de Cordas N.º 3 foi escrito cinco anos mais tarde por um compositor mais confiante, porventura em resultado do extraordinário sucesso d’As bodas de Fígaro. Apresenta uma escrita complexa, inovadora, com uma imprevisibilidade discursiva que apontava caminho a uma nova geração de músicos, entre os quais se achava Beethoven".


Quartetos de Haydn e Brahms | Solistas da Metropolitana

Quinta-feira, 8 de Fevereiro, das 18:30 às 19:30
Livraria Ler Devagar

Sexta-feira, 9 de Fevereiro, das 18:30 às 19:30
Casa Fernando Pessoa

J. Haydn - Quarteto de Cordas, Hob.III:36, Op. 20/6
J. Brahms - Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 51/2

Alexei Tolpygo, violino
Ágnes Sárosi, violino 
Irma Skenderi, viola 
Nuno Abreu, violoncelo

"Como na Poesia, aquilo que se expressa em Música não é traduzível em palavras. Desenrolam-se jogos virtuais numa trama sonora em que as sugestões se pretendem sublimes. A essência reside na mais depurada articulação de elementos dispostos no tempo e no espaço, numa existência vaga que dispensa símbolos e convenções mas que se converte numa força que impacta nas nossas vidas.

O formato musical que melhor se reconhece neste propósito é o Quarteto de Cordas. Com origem no século XVIII, ascendeu ao estatuto de género canónico sob a égide de Haydn. Quando aos quarenta anos de idade, em 1772, o compositor austríaco compôs os seis Quartetos do Sol – que assim se conhecem em virtude da ilustração da capa de uma das primeiras edições – consolidou um estilo musical que ultrapassava definitivamente a vocação de entretenimento. Emancipou a escrita do violoncelo e colocou pela primeira vez as quatro vozes num mesmo plano. A elaboração contrapontística do derradeiro andamento do último dos quartetos Op. 20 realça o compromisso entre as vozes sem prejuízo da independência expressiva de cada uma delas. Era corolário de um estilo de escrita que veio a perpetuar-se.

Um século passado, também quando completou a idade de quarenta anos, Brahms concluiu os seus primeiros quartetos de cordas, os dois Op. 51. Sem fugir da matriz clássica, diluiu a complexidade discursiva do Quarteto em Lá Menor numa facilidade aparente. Isso só estava ao alcance de um mestre experimentado. Para trás, haviam ficado mais de vinte quartetos cordas que nunca ouviremos. Também na Música as folhas se rasgam".


Schostakovich, Freitas Branco | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 9 de Fevereiro, das 13:00 às 14:00
Biblioteca Nacional de Portugal

D. Schostakovich - Quarteto de Cordas N.º 3, Op. 73
L. Freitas Branco - Quarteto de Cordas

Ana Pereira, violino 
José Teixeira, violino 
Joana Cipriano, viola 
Ana Cláudia Serrão, violoncelo

"O Quarteto de Cordas é «pedra de toque» nos catálogos dos grandes compositores da História. A sua configuração instrumental impõe uma grande depuração técnica e estilística, sem margem para efeitos de diversão que distraiam o ouvinte do que é essencial. Também obriga a confrontação do autor com a tradição musical clássica, pois os nomes que se distinguem neste repertório projetam-se numa dimensão colossal – tais como Haydn, Beethoven e Brahms. Acresce ainda o caráter relativamente intimista do género, o que favorece uma lisura de escrita mais próxima da genuína identidade do autor.

Nesse sentido, pode-se afirmar que o Quarteto de Cordas N.º 3 de Schostakovich e o Quarteto de Cordas de Freitas Branco são retrato certeiro destas tão destacadas figuras da música russa e portuguesa do século XX. O Op. 73 de Schostakovich foi escrito imediatamente após o final da Segunda Grande Guerra. É impossível, por isso, dissociá-lo do dramatismo daquele momento histórico, enquanto reflexo de um dos episódios mais sangrentos da História da Humanidade. Mas também transpira otimismo no futuro, aqui e ali «apimentado» com o subtil sarcasmo que sempre transparece nas suas obras. Por sua vez, único Quarteto de Cordas de Freitas Branco é exemplo do experimentalismo de pendor impressionista que preencheu o início da sua carreira profissional. Ao longo de cerca de vinte minutos, as quatro partes instrumentais enredam-se numa trama complexa e meticulosamente trabalhada. Reconhece-se um entusiasmo criativo contagiante, uma erudição que espelha bem uma educação privilegiada… e um grande talento".


Berwald, Rimsky-Korsakov | Solistas da Metropolitana
Quinta-feira, 1 de Março, das 19:00 às 20:00
Auditório do Liceu Camões
(Concerto Antena 2)
F. Berwald Quarteto com Piano, Op. 1
N. Rimsky-Korsakov Quinteto com Piano

Nuno Inácio flauta, Jorge Camacho clarinete, Lurdes Carneiro fagote, Jérôme Arnouf trompa, Anna Tomasik piano


Diálogos | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 2 de Março, das 18:30 às 19:30
Livraria Ler Devagar


M. Moszkowski Suíte em Sol Menor, Op. 71, para 2 violinos e piano
W. A. Mozart Sonata de Igreja N.º 10 em Ré Maior, KV 245
D. Schostakovich 5 Peças, para 2 violinos e piano (arranjos de Lev Atovmian)
W. A. Mozart Sonata de Igreja N.º 13 em Dó Maior, KV 328

Anzhela Akopyan, Daniela Radu violinos, Savka Konjikusic piano


Compositores Exilados - Korngold, Lopes-Graça | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 2 de Março, das 13:00 às 14:00
Biblioteca Nacional de Portugal

Sábado, 3 de Março, das 16:00 às 17:00
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, Lisboa 

Compositores Exilados é o mote de um ciclo de concertos que atravessa a Temporada de Música da Metropolitana 2017/18 e que traz a palco obras de compositores silenciados, em pleno século XX, pelos regimes políticos dos países onde viveram e onde exerceram a sua atividade musical. Ao longo de quatro concertos de câmara e de um concerto orquestral, ouviremos música – alguma da qual ainda hoje pouco tocada – de Kurt Weill, Alexander von Zemlinsky, Erich Wolfgang Korngold, Paul Hindemith e Fernando Lopes-Graça.


E. W. Korngold Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 26
F. Lopes-Graça Quarteto de Cordas N.º 1, LG 84

José Pereira, Joana Dias violinos, Joana Tavares viola, Catarina Gonçalves violoncelo


O Trombone Virtuoso | Solistas da Metropolitana


Quinta-feira, 15 de Março, das 18:30 às 19:30
Sociedade Portuguesa de Autores

Sexta-feira, 16 de Março, 
das 19:00 às 20:00
Auditório do ISEG

(Concerto Antena 2)

J. Castérède Sonatina
D. Schnyder Sonata
E. Bozza Ballade, Op. 62
J. Stephenson Concerto Braziliano

Reinaldo Guerreiro trombone, Alexei Eremine piano



Haydn, Amaral | Solistas da Metropolitana

Quinta-feira, 15 de Março, das 18:30 às 19:30

Imprensa Nacional (Biblioteca) - Rua da Escola Politécnica, 135

Sexta-feira, 16 de Março, 
das 13:00 às 14:00
Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa

J. Haydn Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 9, Hob.III:20
P. Amaral Quarteto N.º 1


Ana Pereira, José Teixeira violinos, Joana Cipriano viola, Ana Cláudia Serrão violoncelo


Peças de Concerto Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 23 de Março, das 18:30 às 19:30
Livraria Ler Devagar

C. Reinecke Trio para Clarinete, Trompa e Piano, Op. 274

F. Mendelssohn Peça de Concerto N.º 1, Op. 113
F. Mendelssohn Peça de Concerto N.º 2, Op. 114
R. Schumann Três Romances, para clarinete e piano, Op. 94


Nuno Silva, Jorge Camacho clarinetes, Jérôme Arnouf trompa, Anna Tomasik piano


La Belle Époque | Solistas da Metropolitana
Quinta-feira, 5 de Abril, das 18:30 às 19:30
Sociedade Portuguesa de Autores

G. Balay Pièce de concours
G. Fauré Clair de lune, Op. 46/2
G. Fauré Rêve d’amour, Op. 5/2
P. Gaubert Cantabile et Scherzetto
H. Duparc Chanson triste
C. Debussy Nuit d’étoiles
F. Thomé Fantasia em Fá Maior
R. Hahn À Chloris
R. Hahn Si mes vers avaient des ailes!
G. Ropartz Andante et Allegro
F. Poulenc Les chemins de l’amour, FP 106-Ia
G. Parès Fantaisie Caprice
C. Saint-Saëns Mon coeur s’ouvre à ta voix, ária da ópera Samson et Dalila

Ana Paula Russo soprano, Sérgio Charrinho trompete, Savka Konjikusic piano, José Neves ator



Schubert, Mozart, Beethoven | Solistas da Metropolitana

Sexta-feira, 6 de Abril, das 13:00 às 14:00
Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa

F. Schubert Trio de Cordas, D. 471
W. A. Mozart Quarteto com Oboé, KV 370/368b
L. v. Beethoven Trio de Cordas, Op. 9/1


Joel Vaz oboé, Carlos Damas violino, Barbara Friedhoff viola, Jian Hong violoncelo


Divertimentos de Paris | Solistas da Metropolitana

Sexta-feira, 6 de Abril, das 18:30 às 19:30
Casa Fernando Pessoa

Tal como se pensa uma ontologia da linguagem, é possível uma abordagem ontológica do fenómeno musical. Junta-se assim a concepção do Homem enquanto ser linguístico com outra que busca na Música uma compreensão mais profunda da existência. A meio caminho, admite-se a possibilidade de a língua materna influenciar a maneira de um indivíduo encarar o mundo e o modo de se expressar artisticamente. Para lá dos arquétipos nacionalistas e das especificidades próprias de cada cultura, é interessante notar padrões persistentes em estilos musicais de diferentes proveniências. A música dos compositores francófonos convida a essa abordagem. Apresenta frequentemente uma predisposição intimista, mesmo que dissimulada. Dá preferência a sonoridades delicadas, com reserva, plenas de bom-gosto e elegância. Mas também ostenta grande clareza no desenvolvimento das ideias e um humor refinado. Este programa permite-nos fazer o exercício de identificar um idioma musical comum entre obras de quatro compositores franceses cuja atividade coincidiu na primeira metade do século XX: D’Indy, Roussel, Françaix e Poulenc. Existirão traços característicos, à semelhança do que acontece na literatura francesa da mesma época?


V. D’Indy Sarabande et Menuet, Op. 72
A. Roussel Divertissement, Op. 6
J. Françaix L’heure du berger
F. Poulenc Sexteto, FP 100

Janete Santos flauta, Sally Dean oboé, Nuno Silva clarinete, Lurdes Carneiro fagote, Jérôme Arnouf trompa, Anna Tomasik piano


Schubert, Borodin | Solistas da Metropolitana

Sexta-feira, 6 de Abril, das 19:00 às 20:00
Auditório do Liceu Camões
(Concerto Antena 2)

F. Schubert Quarteto de Cordas N.º 12, D. 703, Quartettsatz
A. Borodin Quarteto de Cordas N.º 2

Ana Pereira, José Teixeira violinos, Joana Cipriano viola, Ana Cláudia Serrão violoncelo


An Intimate View | Solistas da Metropolitana

Sábado, 7 de Abril, das 16:00 às 17:00
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva


Duo Contrasti Diana Tzonkova violino, Ercole de Conca contrabaixo



La Belle Époque | Ciclo Música e Poesia | Solistas da Metropolitana
Sábado, 7 de Abril, das 18:00 às 19:00
Salão Nobre do Teatro D. Maria II

G. Balay Pièce de concours
G. Fauré Clair de lune, Op. 46/2
G. Fauré Rêve d’amour, Op. 5/2
P. Gaubert Cantabile et Scherzetto
H. Duparc Chanson triste
C. Debussy Nuit d’étoiles
F. Thomé Fantasia em Fá Maior
R. Hahn À Chloris
R. Hahn Si mes vers avaient des ailes!
G. Ropartz Andante et Allegro
F. Poulenc Les chemins de l’amour, FP 106-Ia
G. Parès Fantaisie Caprice
C. Saint-Saëns Mon coeur s’ouvre à ta voix, ária da ópera Samson et Dalila

Ana Paula Russo soprano
Sérgio Charrinho trompete 
Savka Konjikusic piano 

José Neves ator


Compositores Exilados - Lopes-Graça, Hindemith | Solistas da Metropolitana

Quinta-feira, 12 de Abril, das 18:30 às 19:30
Imprensa Nacional (Biblioteca)

Sexta-feira, 13 de Abril, das 13:00 às 14:00
Biblioteca Nacional de Portugal

F. Lopes-Graça Quarteto de Cordas N.º 2, LG 87
P. Hindemith Quarteto de Cordas N.º 1, Op. 2

José Pereira, Joana Dias violinos, Joana Tavares viola, violoncelista a anunciar


Trios e Bachianas | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 13 de Abril, das 19:00 às 20:00
Auditório do Liceu Camões
(Concerto Antena 2)

L. van Beethoven Trio para Flauta, Fagote e Piano, WoO 37
H. Villa-Lobos Bachianas brasileiras N.º 6
G. Donizetti Trio para Flauta, Fagote e Piano

Nuno Inácio flauta, Lurdes Carneiro fagote, Alexei Eremine piano


Ravel, Braga Santos | Solistas da Metropolitana

Sexta-feira, 4 de Maio,  das 13:00 às 14:00
Biblioteca Nacional de Portugal

Sábado, 5 de Maio,  das 16:00 às 17:00
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva

J. Braga Santos Quarteto de Cordas N.º 2, Op. 27
M. Ravel Quarteto de Cordas, M. 35

Romeu Madeira, Carlos Damas violinos, Barbara Friedhoff viola, Jian Hong violoncelo


Sonatas de Rossini | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 4 de Maio,  das 13:00 às 14:00
Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa

G. Rossini Sonata para Cordas N.º 2
G. Rossini Sonata para Cordas N.º 4
G. Rossini Sonata para Cordas N.º 6


Anzhela Akopyan, Elena Komissarova, Daniela Radu violinos, Catarina Gonçalves violoncelo, Vladimir Kouznetsov contrabaixo



Quartetos Românticos: Brahms, Vianna da Motta | Solistas da Metropolitana

Quinta-feira, 24 de Maio, das 18:30 às 19:30
Imprensa Nacional (Biblioteca)

Sexta-feira, 25 de Maio, das 13:00 às 14:00
Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa

J. Vianna da Motta* Quarteto de Cordas N.º 2
J. Brahms Quarteto de Cordas N.º 3, Op. 67

* Efeméride do 150.º aniversário do nascimento de Vianna da Motta (1868-1948)

Alexei Tolpygo, Ágnes Sárosi violinos, Irma Skenderi viola, Nuno Abreu violoncelo


Compositores Exilados - Korngold, Lopes-Graça | Solistas da Metropolitana
Quinta-feira, 24 de Maio, das 18:30 às 19:30
Sociedade Portuguesa de Autores

E. W. Korngold Quinteto com Piano, Op. 15
F. Lopes-Graça Canto de Amor e Morte, LG 141a

José Pereira, Joana Dias violinos, Joana Tavares viola, Catarina Gonçalves violoncelo, pianista a anunciar



De Paris a Chicago | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 25 de Maio, das 18:30 às 19:30
Casa Fernando Pessoa

"Os cadernos de viagem registam episódios dispersos, acasos que se emaranham por ordem cronológica mas cuja coerência depende mais da leitura que se faz do que das relações que têm entre si. Permitem, ainda, imaginar situações não relatadas que assumem importância variável conforme as páginas que se folheiam. Pois os concertos de música também se abrem como livros. Quando reúnem obras de proveniências variadas, quer no tempo quer no espaço, proporcionam experiências semelhantes. Oferecem a oportunidade de nos recrearmos por entre cenários e vivências que apenas se vislumbram, mas que, por momentos, são reais. Este programa coloca lado a lado, precisamente, duas obras originalmente concebidas em contextos muito distantes: a capital francesa no Fin-de-Siècle e a cidade de Chicago nos utópicos anos 1960. A formação instrumental que junta o clarinete, o violoncelo e o piano é o «veículo» comum para esta viagem improvável, na qual não há risco de se ser encadeado pelo estrelato dos nomes dos compositores. Nem Vicent D’Indy nem Robert Muczynski se destacam como ex-líbris da História da Música. Reconhecem-se, todavia, na mais ilustre linhagem da tradição musical clássica e lembram-nos que nem sempre a ribalta favorece os momentos de contemplação artística mais intensos".

V. D’Indy Trio para Clarinete, Violoncelo e Piano, Op. 29
R. Muczynski Fantasy Trio, Op. 26

Jorge Camacho clarinete, Mariana Ottosson violoncelo, Anna Tomasik piano


Compositores Exilados - Korngold, Lopes-Graça | Solistas da Metropolitana
Sexta-feira, 25 de Maio, das 19:00 às 20:00
Auditório do ISEG
(Concerto Antena 2)

E. W. Korngold Quinteto com Piano, Op. 15
F. Lopes-Graça Canto de Amor e Morte, LG 141a


José Pereira, Joana Dias violinos, Joana Tavares viola, Catarina Gonçalves violoncelo, pianista a anunciar


Transportes - Biblioteca Nacional de Portugal (Campo Grande 83, Lisboa)
Autocarro: 701, 731, 736, 738, 744, 749, 750, 754, 767, 777, 783, 798  
Comboio: Entrecampos
Metro: Entrecampos

Transportes - Câmara Municipal de Lisboa (Praça do Município, Lisboa)
Autocarro: 709, 711, 714, 732, 735, 736, 758, 759, 760, 781, 782
Barco: Terreiro do Paço, Cais do Sodré
Comboio: Cais do Sodré, Rossio, Santa Apolónia
Eléctrico: 12, 15, 25, 28
Metro: Terreiro do Paço

Transportes - Casa Fernando Pessoa (Rua Coelho da Rocha 16-18, Lisboa)
Autocarro: 709, 713, 720, 727, 738, 774
Eléctrico: 25, 28
Metro: Rato

Transportes - Imprensa Nacional, Biblioteca (Rua da Escola Politécnica 135, Lisboa)

Metro: Rato
Autocarros: 706, 709, 713, 720, 727, 738, 758, 773, 774

Transportes - ISEG (Rua do Quelhas 6, Lisboa)

Metro: Rato,
Autocarros: 706, 709, 713, 720, 727, 738, 773
Eléctricos: 25, 28

Transportes - Liceu Camões (Praça José Fontana, Lisboa)
Metro: Picoas
Autocarros: 706, 720, 723, 727, 736, 738, 744, 746, 748, 753, 774, 783

Transportes - Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva (Praça das Amoreiras 56, Lisboa)
Autocarros: 706, 709, 713, 720, 723, 727, 738, 748, 753, 758, 774, 783
Eléctricos: 25 e 28
Metro: Rato

Transportes - Sociedade Portuguesa de Autores (Av. Duque de Loulé 31, Lisboa)
Autocarro: 720, 727, 730, 736, 738, 744, 753, 783
Metro: Picoas, Saldanha

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