às 19h.
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva
Praça das Amoreiras, n.º 56
Entrada livre
Entrada livre
"Aparências Privadas.
Auto-Retratos de Artistas Contemporâneos é o nome da nova exposição que
inaugura a 18 de Julho na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva. Esta
mostra, comissariada por Luís Serpa, inclui auto-retratos de artistas
contemporâneos, nacionais e estrangeiros, pertencentes à coleção de
Safira e Luís Serpa, em diálogo com obras de Arpad Szenes e de Vieira da
Silva, do acervo da Fundação do casal de artistas, em Lisboa.
A exposição, organizada em torno de cinco temas principais (O espelho; a morte; o estúdio; a transfiguração e o olhar do artista), problematiza questões como a importância do espelho para a construção do auto-retrato, onde o reflexo do artista é o reconhecimento do seu “eu”; a imortalidade de “si” e a eternidade da “obra”, que contraria o envelhecimento e a decadência do artista; o espaço onde o artista se confronta consigo mesmo e com as novas tecnologias; o artista como ser paradoxal que desafia a sua extinção e a perspetiva do artista face à observação, interpondo a realidade-real com a realidade-imaginada.
As obras da Coleção Serpa datam da segunda metade do século XX e do século XXI, os seus autores continuam a produzir, a sua relação com a obra continua em aberto. As obras de Vieira da Silva e de Arpad Szenes derivam de uma outra realidade: datadas da primeira metade do século XX, pertencem ao início de carreira dos artistas, entretanto já falecidos. São obras que, contendo em si promessas e potencialidades, integram um percurso que teve já o seu término. Ganham assim uma coerência e uma leitura que, analisadas à distância e em paralelo com toda a produção dos artistas, lhes garante um espaço na historiografia da arte, independentemente da sua condição de obra prima ou obra secundária.
O diálogo entre as obras das duas coleções, uma mais histórica (a da FASVS), a outra mais atual e em atualização (a dos Serpa), oferece-nos um olhar dual sobre o tema da autorrepresentação contemporânea: o da modernidade e vanguardismo, que revela no autoretrato as mesmas vias de pesquisa e problematização que exploram na pintura, como acontece em Szenes e em Vieira da Silva; o de transgressão e de provocação, que usa o autorretrato como meio e como via de pesquisa per se, independente, como é notório em Nan Goldin, João Vilhena ou Michèle Sylvander, entre outros.
Olhar os outros como a si mesmo, vestir-lhes a pele, ser lobo ou cordeiro, em Julho no museu Arpad Szenes- Vieira da Silva".
A exposição, organizada em torno de cinco temas principais (O espelho; a morte; o estúdio; a transfiguração e o olhar do artista), problematiza questões como a importância do espelho para a construção do auto-retrato, onde o reflexo do artista é o reconhecimento do seu “eu”; a imortalidade de “si” e a eternidade da “obra”, que contraria o envelhecimento e a decadência do artista; o espaço onde o artista se confronta consigo mesmo e com as novas tecnologias; o artista como ser paradoxal que desafia a sua extinção e a perspetiva do artista face à observação, interpondo a realidade-real com a realidade-imaginada.
As obras da Coleção Serpa datam da segunda metade do século XX e do século XXI, os seus autores continuam a produzir, a sua relação com a obra continua em aberto. As obras de Vieira da Silva e de Arpad Szenes derivam de uma outra realidade: datadas da primeira metade do século XX, pertencem ao início de carreira dos artistas, entretanto já falecidos. São obras que, contendo em si promessas e potencialidades, integram um percurso que teve já o seu término. Ganham assim uma coerência e uma leitura que, analisadas à distância e em paralelo com toda a produção dos artistas, lhes garante um espaço na historiografia da arte, independentemente da sua condição de obra prima ou obra secundária.
O diálogo entre as obras das duas coleções, uma mais histórica (a da FASVS), a outra mais atual e em atualização (a dos Serpa), oferece-nos um olhar dual sobre o tema da autorrepresentação contemporânea: o da modernidade e vanguardismo, que revela no autoretrato as mesmas vias de pesquisa e problematização que exploram na pintura, como acontece em Szenes e em Vieira da Silva; o de transgressão e de provocação, que usa o autorretrato como meio e como via de pesquisa per se, independente, como é notório em Nan Goldin, João Vilhena ou Michèle Sylvander, entre outros.
Olhar os outros como a si mesmo, vestir-lhes a pele, ser lobo ou cordeiro, em Julho no museu Arpad Szenes- Vieira da Silva".
Transportes
Metro: Rato
Autocarros: 706, 709, 713, 720, 723, 727, 738, 748, 753, 758, 774, 783
Eléctricos: 25 e 28
Sem comentários:
Enviar um comentário