Dezembro, 2012: Programação - CASA DA ACHADA



FIM-DE-SEMANA DIFERENTE
3 dias de vendas e não só
Sexta-feira, 14 de Dezembro, das 15h às 20h
Sábado, 15 de Dezembro, das 11h às 20h
Domingo, 16 de Dezembro, das 11h às 20h
Acontece na Casa da Achada - Centro Mário Dionísio, entre 14 e 16 de Dezembro, o IV Fim-de-semana diferente: três dias de vendas (obras de arte, livros, discos, objectos) para angariação de fundos para a continuidade da Casa da Achada. E é diferente porque comprar e vender é, neste fim-de-semana, importante.
São três dias com muitas coisas diferentes a acontecer: lançamentos, conversas, visitas e oficinas.
Podem vir para ver o que nem sempre se vê. Conviver como nem sempre se faz. Ouvir o que nem sempre se ouve. Falar com quem nem sempre se está. Comprar (barato) o que nem sempre se encontra. Petiscar o que houver.
- Programa:
  • Sexta-feira, 14 de Dezembro
    18h: LIXO NA COZINHA
    - Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.
  • Sábado, 15 de Dezembro
    15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES
    - Lançamento e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.
    18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013? - Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.
  • Domingo, 16 de Dezembro
    11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
    - Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.
    15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS - Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.
    18h: CORO DA ACHADA- actuação com novas e menos novas canções.
  • Exposições:
    28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
    - A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.
    ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA
    (últimos dias), organizada pelo MEF - Movimento de Expressão Fotográfica.

Jerónimo Franco
Jerónimo Franco
Jerónimo Franco

CICLO LITERATURA E CINEMA
Segundas-feiras, 21h30
O cinema é (ou já foi) mais popular que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com a literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros (sobretudo romances de todos os tempos, daqueles tempos em que houve – ou há – romances) transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas. Os filmes estão ordenados por ordem cronológica dos livros donde partiram e não da realização dos filmes. Dos mais recentes para os mais antigos. Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação.
Recordamos que Mário Dionísio, homem de literatura, se interessou muito pelo cinema. Escreveu sobre filmes. Daí termos feito um ciclo que se chamou «Filmes de que Mário Dionísio falou». Entendeu que a linguagem da literatura é uma e a do cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo.
Segunda-feira, 3 de Dezembro, 21h30
Morte em Veneza
(1978, 117 min.)
de Luchino Visconti, a partir da obra de Thomas Mann
quem apresenta é Gabriel Bonito
Segunda-feira, 10 de Dezembro, 21h30
Os irmãos Karamanov (1958, 145 min.)
de Richard Brooks, a partir da obra de Fiódor Dostoiévski
quem apresenta é Manuel Wiborg
Segunda-feira, 17 de Dezembro, 21h30
Vanina Vanini (1961, 127 min.)
de Roberto Rossellini, a partir da obra de Stendhal
quem apresenta é Jorge Silva Melo
E como Dezembro é mês de muitas festas, este ciclo termina a meio do mês e o próximo ciclo começará em Janeiro...


Olhares sobre os novos anjos
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segundas-feiras, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Em Dezembro continuamos a leitura comentada de Nascimento da arte contemporânea - lições do passado de Georg Schmidt por Rui-Mário Gonçalves. Se tivermos tempo, inicamos ainda a leitura de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido por Mário Dionísio. Se o tempo não chegar, começamos a leitura em Janeiro.
«O texto de Georg Schmidt liga este volume ao primeiro da nossa Histoire de la Peinture Moderne, de Baudelaire à Bonnard, de Maurice Raynal. Para o leitor que não tenha seguido os desenvolvimentos que apresentávamos nessa última obra, ele constitui uma introdução indispensável ao estudo que dedicaremos mais especificamente ao Fauvismo e ao Expressionismo, visto que toda a história da pintura do século XIX se encontra aí resumida numa síntese sugestiva, com as suas correntes principais, as suas tendências, as suas escolas e as personalidades excepcionais que o marcaram, desde Ingres a Bonnard, passando por Delacroix, Courbet, Manet, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
É só nessa perspectiva que surge o verdadeiro significado dos dois movimentos, o Fauvismo e o Expressionismo, sobre os quais nos debruçamos aqui.»
Texto introdutório de Histoire de la peinture moderne: Matisse, Munch, Rouault, fauvisme et expressionnisme, editado pela Skira em 1950.


Olhares sobre os novos anjos
AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
Joaquim Namorado
Sabádo, 8 de Dezembro, 16h
Nesta 8ª sessão de «Amigos de Mário Dionísio» vamos falar sobre Joaquim Namorado com António Pedro Pita.
«Este Joaquim Namorado que aqui temos de onde veio? Ele mesmo disse na "Invenção do poeta". Veio da luta: "E, pouco a pouco, surgi / da luta / um outro que agora sou". A sua vida e o sentimento dela foram para sempre transformados, enformados, recriados pela luta a que para sempre se entregou. Mas acaso esse outro, que a luta redimensionou, deixou de ser um poeta e um escritor? Acaso esse outro poderá furtar-se, sem mutilação indesejável, às responsabilidades que a poesia implica, as quais, se não devem abafar as do homem comum, não devem também por este ser abafadas?»
Mário Dionísio

Maria Letícia
MÁRIO DIONÍSIO, ESCRITOR E OUTRAS COISAS MAIS
Sábado, 29 de Dezembro, 16h
Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», Eduarda Dionísio vem falar-nos de o que Mário Dionísio escreveu nos jornais depois do 25 de Abril. Mário Dionísio foi presença habitual em vários jornais - O Jornal, Diário de Lisboa, A Capital, Expresso, Jornal de Letras e Artes, Vértice, etc - sobre vários assuntos: a arte e a cultura, a política e a sociedade, o ensino e a educação.
«Ponham-se então as coisas no seu verdadeiro pé: nem a arte muda se o homem que a produz não mudou já ou está mudando, nem tal mudança rapidamente se opera, nem a sua expressão estética se produz mecanicamente e de chofre.»
Mário Dionísio, em «Ir ao povo», publicado em O Jornal em 1975.
«Enquanto os partidos de esquerda (onde começará e acabará hoje a esquerda?) se desentendem e brincam à Unidade, que é o mais perigoso dos jogos se não se toma a sério, o fascismo, não interessa com que nome ou nomes, organiza-se, infiltra-se, cresce, aceita a mão que lhe estendem, instala-se civilizadamente ou ataca selvaticamente na rua com a protecção das «forças da Ordem» chamada «democrática».
Entretanto, um jovem de 18 ou 19 anos caiu para sempre por repelir o fascismo e porque, nas circunstâncias dadas, defender o fascismo era «legal» e ilegal atacá-lo.
Não foi o primeiro, não será o último. Teremos bem a consciência do que isto significa – no nosso presente e no nosso futuro?»
Mário Dionísio, em «Legalmente assassinado», sobre o assassinato de José Jorge Morais, publicado no Diário de Lisboa em 1978.

Ciclo de Cinema Rir

OFICINA
O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Domingos, 2, 9, 16 e 23 de Dezembro, das 15h às 17h30
Nesta última oficina deste ano, com Irene van Es e Lena Bragança Gil, vamos meter as mãos à obra e fazer prendas, brincar com os materiais que há à nossa volta: frascos, tintas, cartões, tecidos, botões, caixas de ovos, madeiras, e por aí fora…
Para todos a partir dos 6 anos.


Jerónimo Franco

LANÇAMENTO DE CAPICUA SOBRE MÁRIO DIONÍSIO
Sexta-feira, 7 de Dezembro, 18h
Este quarto número da revista foca com destaque especial os autores Mário Dionísio e Montserrat Roig. Conta, também, com narrativas breves, poesia e ensaio de jovens autores e de outros mais clássicos.
A apresentação estará a cargo de Eduarda Dionísio e Sebastià Bennasar. Ler-se-ão, nas duas línguas, alguns dos textos editados na revista, o Coro da Achada cantará poemas de Mário Dionísio, e para terminar faremos un brinde à literatura com cava (espumante) da Catalunha.


Jerónimo Franco






SABIA QUE?...

... a Casa da Achada - Centro Mário Dionísio está com falta de recursos financeiros para continuar a actividade tal como ela tem acontecido até agora:
… nas horas de abertura, é possível:
  • Requisitar e consultar livros na Biblioteca da Achada, que tem secções de Literatura, Arte, Cinema, Teatro, História, Ciência, Literatura Infanto-Juvenil, etc…
  • Visitar a exposição «Artistas amigos de Mário Dionísio - reconstituição das paredes duma casa» até ao dia 21 de Abril. A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Augusto de Oliveira, António Cunhal, Avelino Cunhal, Betâmio de Almeida, Boris Taslitsky, Cândido Costa Pinto, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Cipriano Dourado, Germano Santo, João Bailote, Joaquim Arco, Jorge de Oliveira, José Huertas Lobo, José Joaquim Ramos, José Júlio, Júlio, Júlio Resende, Lima de Freitas, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Barreira, Raul Perez, Rogério de Freitas e Vieira da Silva.
    Visita guiada por Eduarda Dionísio no domingo, 16 de Dezembro, às 11h.

… o Coro da Achada canta:
  • 7 de Dezembro, 18h
    Lançamento de Capicua IV
    Casa da Achada - Centro Mário Dionísio (Lisboa)
    convite: Catulanyapresenta
    entrada livre
  • 16 de Dezembro, 18h
    IV Fim-de-semana diferente
    Casa da Achada - Centro Mário Dionísio (Lisboa)
    entrada livre".
Oficina
Oficina

Associação Casa da Achada - Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, 11, R/C
1100-004 - Lisboa
Telf. 218877090   218877090  218877090  218877090
Site: http://centromariodionisio.org/
E-mail: casadaachada@centromariodionisio.org"


Transportes
Metro: Rossio, Martim Moniz, Baixa-Chiado
Autocarros: 7, 34, 36, 37, 709, 711, 714, 732, 740, 746, 759, 760, 781, 782
Eléctricos: 12, 15, 28

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