5 de Setembro, 2010: Festival Cantabile - CONCERTO MUDE

21.00 horas
Museu de Design e da Moda, Rua Augusta, 24, Lisboa
Entrada livre
+351 219 237 300
 
"Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Sonata para piano e violino em Sol maior, k. 9 (1764)
1. Allegro spiritoso
2. Andante
3. Menuett I & II
Elina Vähäla, violino
Ralf Gothóni, piano
A sonata em sol maior para piano e violino faz parte das primeiras composições de Wolfgang Amadeus Mozart [nasceu a 27 de Janeiro de 1756, em Salzburgo, morreu em 1791, em Viena]. Escreveu-a quando tinha cerca de oito anos (1763-1764). Após as primeiras digressões com concertos, em 1762, do menino-prodígio, da sua irmã Nannerl, cinco anos mais velha, e dos seus pais, que os levaram até Munique, Passau e Viena, a família iniciou, em Junho de 1763, uma extensa tournée por toda a Europa Ocidental, que durou três anos, até regressarem a Salzburgo, em Novembro de 1766. Essa tournée levou-os até inúmeras cidades na Alemanha, na Bélgica, na França, na Inglaterra, na Holanda e, também, na Suíça. Durante estas viagens, foi composta, entre outras obras, a primeira sinfonia em Mi bemol maior, k. 16, como também as primeiras sonatas para piano e violino. As quatro sonatas para piano e violino k. 6 a 9 foram as primeiras composições impressas de Mozart (1764).
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Paul Hindemith (1895-1963)
Sonata op. 25,1 para viola solo (1922)
Diemut Poppen, viola
Paul Hindemith [nasceu a 16 de Novembro de 1895, em Hanau, morreu a 28 de Dezembro de 1963, em Frankfurt sobre o Meno] estudou violino e composição no Conservatório Hoch em Frankfurt. Com vinte anos, assumiu o cargo de chefe de orquestra da Orquestra da Ópera de Frankfurt. De 1922 a 1929, tocou viola no quarteto Amar por ele fundado. Foi um dos primeiros compositores a realçar a importância da viola como instrumento solista. Em virtude de ele próprio ter sido um exímio tocador de viola, conhecia, como nenhum outro compositor, as possibilidades técnicas e musicais do instrumento, que explorava ao máximo. A sonata para viola solo op. 25 nº 1, que Hindemith estreou pessoalmente em Colónia-Mühlheim, insere-se numa série de significantes composições para viola, entre elas a sonata para viola e piano op. 11 nº 4 e a sonata solo op. 11 nº 5, ambas de 1919, o Schwanendreher, antigas canções populares adaptadas para viola e pequena orquestra de 1935, ou a música fúnebre para viola e orquestra de cordas de 1936.
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- Intervalo -
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George Crumb (*1929)
Sonata for solo violoncelo (1955)
I. Fantasia: Andante espressivo e con molto rubato
II. Tema pastorale con variazioni
III. Toccata: Largo e drammatico - Allegro vivace
Alexander Chaushian, violoncelo
A sonata de três andamentos, escrita em 1955, em Berlim, quando o compositor George Crumb [nascido a 24 de Outubro de 1929, em Charleston, Virginia Oriental/EUA] era aluno de Boris Blacher, foi inspirada pela música de Béla Bártok. A fantasia inicial é dominada musicalmente por pizzicato e pequenas terças menores descendentes. Segue-se um tema pastorale con variazoni, no qual é criado um tema cromático através de três variações e uma coda. O último andamento é uma tocata que, depois de uma lenta introdução, recorre a fortes contrastes dinâmicos e a timbales. A estreia da obra realizou-se a 15 de Março de 1957, em Ann Arbor, Michigan.
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Robert Schumann (1810-1856)
Quarteto para piano e cordas em Mi bemol maior, op. 47 (1842)

1. Sostenuto assai – Allegro ma non troppo
2. Scherzo: Molto vivace – Trio I – Trio II
3. Andante cantabile
4. Finale: Vivace
Elina Vähälä, violino
Diemut Poppen, viola
Alexander Chaushian, violoncelo
Ralf Gothóni, piano
Em 1842, Robert Schumann [nasceu a 8 de Junho de 1810, em Zwickau, morreu a 29 de Julho de 1856, em Endenich] e sua mulher Clara ocupavam-se minuciosamente com os quartetos de Haydn e Mozart. Nesse "Ano de Música de Câmara", foi criado o quarteto para piano, op.47, de 24 de Outubro a 26 de Novembro, apenas poucas semanas depois do quinteto para piano, também em Mi bemol maior. Foi estreado a 5 de Abril de 1843, num círculo privado. Schumann relata a Whistling, editor do quarteto: "Tocámos o quarteto pela primeira vez e apresenta-se cheio de efeitos, julgo que com mais efeitos do que o quinteto". Schumann atinge aqui uma especial abundância de ambientes, através da combinação da forma clássica de sonatas com técnicas barrocas (imitação, sequência, contraponto) e beleza melódica romântica. O Festival Cantabile deve o seu nome à designação Andante Cantabile do terceiro andamento do quarteto."

Fonte:
http://www.goethe.de/ins/pt/lis/kue/mus/can/pro/pt6433567v.htm

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