1 a 17 de Dezembro, 2017: Concertos - NATAL EM LISBOA 2017


Sebastião Peixoto

"A quadra do Natal, para lá de toda a sua simbologia, é o momento de encontros por excelência. Encontros entre famílias, entre amigos, entre comunidades, entre desconhecidos.
No Natal em Lisboa queremos provocar isso mesmo: encontros entre todos os que vivem a cidade e na cidade. Numa programação em que a música é o denominador comum e numa quadra marcada pela espiritualidade, propomos ao longo de um mês vários concertos em igrejas – como já é tradição –, mas este ano também noutros espaços de culto da cidade, como o Centro Ismaili de Lisboa e o Templo Radha Krishna.
O São Luiz Teatro Municipal levanta o pano para um concerto natalício e há um dia em que o átrio das chegadas do Aeroporto de Lisboa será transformado numa inusitada pista de dança, em que a escolha dos discos está a cargo do próprio Pai Natal. Se a música atravessa todo o programa, a diversidade de estilos e de repertórios procura espelhar a pluralidade de Lisboa, traço que a distingue e enriquece.
Desde o gospel até à música de câmara, passando pela música coral ou ainda pela música andaluza, irá certamente encontrar um concerto que não quererá perder. O Museu de Lisboa convida os mais pequenos, os verdadeiros entusiastas desta época, para descobrirem as curiosas origens de várias tradições natalícias, como a árvore enfeitada (que já vem do tempo dos romanos) ou as várias figuras do presépio.
Não nos seria possível oferecer este programa à cidade sem a colaboração do Patriarcado de Lisboa, da Comunidade Hindu e do Centro Ismaili de Lisboa, aos quais deixamos o nosso agradecimento. A todos, só podemos desejar muitos encontros felizes. No Natal em Lisboa e sempre."

Programação



Oficina
Os presépios de barro
Igreja de Santo António, Largo de Santo António da Sé, 22
1 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
Santo António
Quantas figuras tem um presépio tradicional português? Nesta iniciativa miúdos e graúdos são desafiados a olhar com olhos bem abertos para os presépios portugueses e, dando largas à sua criatividade, moldar com as próprias mãos uma figura do quadro do nascimento de Jesus, que poderão no final levar para casa.

Oficina
A árvore da Saturnália
Teatro Romano, Rua de São Mamede (ao Caldas), 3A
2 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
A origem da celebração do Natal cristão supõe-se oriunda dos Romanos. Estes celebravam uma festa dedicada ao deus Saturno, no solstício de inverno. Sabe-se, inclusive, da existência de uma árvore que era decorada de forma muito peculiar. Tem curiosidade sobre o “natal” romano? E sobre como ele influencia “o nosso natal”? Venha descobrir e ajudar a decorar a árvore romana!

Concerto
Coro Gospel Collective
Igreja Nossa Senhora de Fátima, Av. de Berna 26
2 Dezembro, 21h30
É possível que seja responsabilidade dos filmes americanos todos termos presente no nosso imaginário a imagem nítida de coros de gospel a encherem as igrejas de música e de ritmo, em alegres celebrações de fé e de esperança. Embora o gospel possa englobar vários estilos, todos possuem uma mesma raiz: a música cristã negra dos Estados Unidos da América. Os temas são quase sempre cantados à capella, com uma cadência marcada pelas palmas e pelos passos. Neste concerto dos Gospel Collective, aos clássicos bem conhecidos que anunciam a chegada
de Jesus na noite de Natal, juntam-se espirituais negros que tiveram a sua génese nos campos de trabalho, onde o único alento estava depositado na fé. Nos temas de louvor mais modernos, que também estarão presentes, a mensagem cristã é transmitida através de hinos com uma sonoridade mais urbana e haverá ainda espaço para canções de adoração de origem africana.
Os Gospel Collective viajam à vontade por géneros variados: desde o gospel mais tradicional até ao new-urban gospel ou afrogospel. A sua versatilidade espelha- se nas inúmeras colaborações que têm feito, com os Wraygunn, Rita Redshoes ou Luísa Sobral, entre muitos outros.
O concerto terá lugar na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima – um edifício marcante da arquitetura modernista portuguesa e o primeiro templo a ser construído depois da implantação da República.

PROGRAMA
Silent Night, Tradicional
Let everything that hat breath, George D. Pass
Oh Come oh Ye Faithful, Tradicional
Cantai que o Salvador chegou, Tradicional
Amazing grace, Tradicional
Sing till the power of the Lord come down, Tradicional
Hosana, Kirk Franklin
Swing low, Tradicional
This little Light of mine, Tradicional
Agnus Dei, Michael W. Smith
Oh Holy night/ É meia noite, Tradicional
Total praise, Richard Smallwood
Favor of the Lord, Israel Houghton
My desire, Kirk Franklin
Happy Day, Tradicional
Imela, Nathaniel Bassey/Enitan Adaba
Wahamba nathy, Solly Mahlangu

Maestrina: Anastácia Carvalho
Sopranos: Alice Costa, Elisabete Luís, Jéssica Furtado, Lídia Dinis, Manuela Oliveira, Selma Uamusse, Sofia Galvão
Contraltos: Celise Manuel, Joana Alegre, Liliana Lourenço Pereira, Sofia Alves, Marisa Gulli, Rita Pinho, Orlanda Guilande
Tenores: António Gomes, Jeremias D’alva, Jorge Pereira, Mirza Lauchand Paulo Castanheira
Pianista: André Mendes
Técnico de som: Vasco Teodoro


Concerto
Os Músicos do Tejo
Igreja de Santos-o-Velho, Rua de Santos-O-Velho, 15
3 Dezembro, 16h
O património musical cristão é muito diverso. Neste concerto, os Músicos do Tejo dão destaque aos motetos, um estilo musical polifónico surgido no século XIII, onde se usavam textos distintos para cada voz. É daí que vem a origem do termo, que deriva de mot (palavra, em francês). O alinhamento centra-se na época do Renascimento e trabalha uma estética que, apesar das diferenças geográficas – inclui obras de compositores espanhóis, italianos, franceses, ingleses ou alemães – apresenta uma sonoridade comum e reconhecível. O moteto renascentista propunha o estilo imitativo, ou seja, cada voz entoaria os versos com uma mesma proposta, procurando uma certa homofonia
e facilitando a compreensão do texto. As peças são executadas por quatro e cinco vozes, acompanhadas por um baixo-contínuo enriquecido de órgão e violoncelo. A igreja de Santos-o-Velho, que recebe este concerto, está envolta em várias histórias e lendas, sendo uma das mais conhecidas a de que o Rei D. Sebastião apreciava passar longas temporadas no convento adjacente e que aí terá assistido à missa pela última
vez, antes da sua derradeira viagem (que acabou por resultar na perda da independência de Portugal).

Altos: Arthur Filemon, Rui Miranda
Tenores: Carlos Monteiro, Rodrigo Carreto
Baixo: Rui Bôrras
Violoncelo: Ana Raquel Pinheiro
Órgão e direção musical: Marcos Magalhães

PROGRAMA
Lauda Jerusalem 5 Voci, Claudio Monteverdi
Cum Natus Esset Jesus in Epiphania Domini 5 Voci, Cristóbal de Morales
Nunc Dimittis 4 Voci, Orlando Gibbons
O Lord, the maker of all thing 4 Voci, William Mundy
Missa Pange Lingua Kyrie 4 Voci, Josquin des Prez
Ave regina caelorum 3 Voci, Guillaume Dufay
Magnificat tercii toni 3 Voci, Gilles Binchois
Da le belle contrade d’oriente 5 Voci, Cipriano de Rore
Also hat Gott die Welt geliebt 5 Voci, Heinrich Schütz


Concerto
Camerata Atlântica
Igreja de Santo António, Largo de Santo António da Sé, 22
7 Dezembro, 21h30
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço: 240 lugares; m/6
A Camerata Atlântica, um projeto que se tem debruçado pelas sonoridades da América latina, apresenta neste concerto uma seleção de obras compostas por grandes mestres do Barroco europeu para comemorar a época do Natal. Abre com uma homenagem ao histórico local do concerto, onde terá nascido o santo preferido dos lisboetas – a Igreja de Santo António –, com o tema “Variações sobre o Coral de Santo António”, um hino de peregrinos que inicialmente foi atribuído a Joseph Haydn (embora hoje se acredite que tenha sido composto por um seu aluno, Ignatz Pleyel). Num alinhamento onde o Barroco é a nota dominante não poderia faltar o nome de J.S. Bach, aqui representado pela Suite n.º 3 em Ré maior e pela Oratória de Natal – uma obra extensa e inspirada, quer do ponto de vista musical, quer literário, que constitui um monumento ínclito da herança musical barroca.
Já o “Concerto fatto per la Notte de Natale”, de Arcangelo Corelli, encontra repercussão nas figuras dos presépios portugueses setecentistas, onde frequentemente se encontram representados gaiteiros, indicando o caminho aos pastores e magos que acorrem a adorar o recém-nascido. O final do concerto espera-se triunfal, com a interpretação de “Gloria in excelsis Deo”, de Antonio Vivaldi, uma das peças de música sacra mais conhecidas do mundo. Um hino que pode ser recitado (integra aliás a liturgia cristã, tanto católica como protestante) e que é famoso por provocar em quem o escuta uma espécie de êxtase místico.

PROGRAMA
Tema e Variações sobre o Coral de Santo António, J. Haydn
Do Messias HWV 56: He shall feed his flock, O thou that tellest good tidings to Zion, G. F. Haendel
Aria da Suite nº3 em Ré maior Da Oratória de Natal BWV 248: Schliesse, mein Herze Bereite dich Zion, J. S. Bach
Concerto grosso em sol m Op. 6 nº 8 “Fatto per la notte di natale”, A. Corelli
1. Vivace–Grave
2. Allegro
3. Adagio–Allegro–Adagio
4. Vivace
5. Allegro
6. Largo: Pastorale
Do Gloria RV 589
Qui sedes ad dexteram Patris, A. Vivaldi

Meio-soprano: Carolina Figueiredo
Direção: Ana Beatriz Manzanilla


Oficina
Árvores de Natal do mundo!
Palácio Pimenta, Campo Grande, 245
8 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
A lenda diz que foi o germânico Fernando de Sax-Coburgo e Gotha, marido de Dona Maria II, quem trouxe o costume da árvore de Natal para Portugal no séc. XIX, embora já se decorassem pinheiros e abetos alguns séculos antes em algumas zonas do país. Propomos uma viagem pelo mundo para descobrir como são decoradas as árvores de natal, quais as diferentes tradições e muitas outras curiosidades. No final desafiamos cada família a fazer as decorações para a sua árvore!


Concerto
Ensemble Vox Angelis
Igreja Nossa Senhora da Conceição Velha, Rua da Alfândega, 108
8 Dezembro, 21h30
Entrada livre, sujeita à lotação: 160 lugares; m/6
O último concerto da digressão do Centenário das Aparições de Fátima pelo Ensemble Vox Angelis tem lugar no feriado de Nossa Senhora da Conceição (Padroeira de Portugal), precisamente
na Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha, um monumento nacional classificado desde 1910.
O programa inclui obras fundamentais do repertório mariano: Stabat Mater e Salve Regina, ambas de Giovanni Pergolesi e compostas no final da sua vida, quando este se encontrava já doente e internado num convento franciscano. Por outro lado, a Ave Maria, de Giulio Caccini, permanece envolta em mistério: embora a sua autoria seja atribuída ao compositor italiano do séc. XVI, o facto é que a peça só se tornou conhecida nos anos 70 do séc. XX, especulando-se que só teria sido composta nessa altura, por um compositor russo.
O concerto abre com o famoso Adagio de Albinoni, um trecho frequentemente utilizado no cinema e na publicidade e termina com canções de Natal bem conhecidas, momento em que o público é convidado a afinar as vozes e a juntar-se ao coro. Quando for ao concerto, esteja atento à fachada da Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha: esta é, juntamente com o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, uma das grandes estruturas do estilo manuelino sobreviventes ao terramoto de 1755 (embora o restante edifício tenha ficado destruído e sido posteriormente reconstruído, com elementos de diferentes igrejas).

PROGRAMA
Adagio para Cordas e Contínuo, Tomaso Albinoni
Stabat Mater para dois solistas e orquestra, Giovani Pergolesi
Stabat Mater
Cujus Animam Gementem
O Quam Tristis
Quis Est Homo
Visit Suum Dulcem Natum
Fac ut Portem
Quando Corpus Morietur
Ámen!
Concerto para Alaúde e Orquestra, Antonio Vivaldi
Save Regina para dois solistas e orquestra em dó menor, Giovanni Pergolesi
Ária do Anjo Gabriel, Joseph Haydn
Ave Maria, Giulio Caccini
Canções de Fátima, Cânticos do Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima
Canções de Natal: Na Fria Lapinha; Correi Pastorinhos; Noite feliz, Noite de Amor; Feliz Natal

Solista e Direção: Pedro Nunes
Soprano: Maria José Carvalho
Primeiro violino concertino: Serguey Arutiunian
Violinista: Larissa Shomina
Violoncelista: Jaroslav Mikus
Aláude/guitarra: Artur Caldeira


Várias Atividades
Oriental Xmas
Comunidade Hindu, Alameda Mahatma Gandhi 12
9 Dezembro, 19h
Comunidade Hindu de Portugal - Templo Radha Krishna
Esta celebração organizada pela Comunidade Hindu de Portugal pretende convidar todos para celebrar o Natal de uma forma original. Além de visitas guiadas ao Templo Radha Krishna, da festa farão também parte a música, a dança ao estilo de Bollywood, modelagem de balões e gastronomia indiana. Desde a abertura do templo Radha Krishna em 1998 que este espaço pretende ser, além de um local de culto e de conservação das tradições indianas, palco para o convívio e a amizade, onde o intercâmbio de culturas, a espiritualidade e a solidariedade entre as pessoas possam acontecer livremente.

Programa
Templo Radha Krishna
Entrada mediante inscrição prévia, até dia 6 de dezembro para o e-mail: cultura@comunidadehindu.org
Sujeita à lotação de 450 pessoas.
19h às 20h – Visita guiada ao templo, os interessados poderão assistir à oração no final da visita (das 20h às 20h30)
20h30 – Encaminhamento do público para o Salão de festa

Salão Festa
Entrada Livre, sujeita à lotação do espaço:
1000 pessoas; m/6
20h45 – Performances de crianças da comunidade hindu e dança ao estilo Bollywood
21h15 – Workshop de Bollywood
21h45 – Chegada do Pai Natal e oferta de presentes às crianças
20h30 às 22h30 – Pinturas da Henna Modelagem de balões (para crianças) Mascote
Insufláveis( para crianças até aos 8 anos) Bancas de comida típica indiana

Organização: Comunidade Hindu de Portugal


Oficina
Os presépios de barro
Igreja de Santo António, Largo de Santo António da Sé, 22
10 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
Quantas figuras tem um presépio tradicional português? Nesta iniciativa miúdos e graúdos são desafiados a olhar com olhos bem abertos para os presépios portugueses e, dando largas à sua criatividade, moldar com as próprias mãos uma figura do quadro do nascimento de Jesus, que poderão no final levar para casa.


Concerto
Coro Sinfónico e Coro Infantil Lisboa Cantat
Igreja São Roque, Largo Trindade Coelho
10 Dezembro, 16h
Entrada livre mediante o levantamento de bilhete (no limite de dois por pessoa) na receção do Museu de São Roque, no dia 10 de dezembro, das 10h às 16h, e sujeita à lotação do espaço: 500 lugares; m/6
Bilheteira: Museu de São Roque, Largo Trindade Coelho (ao Bairro Alto); Tel: 21 323 54 44
Apesar da interpretação da peça Messiah ser uma tradição natalícia quase tão omnipresente nos países anglófonos como o eggnog (uma espécie de gemada), o curioso é que a peça terá sido escrita para ser tocada na Páscoa – já que apenas o primeiro terço do trabalho fala no nascimento de Cristo, a segunda e a terceira parte debruçam-se sobre a sua morte e ressurreição.
Quando G.F. Handel estreou a obra no séc. XVIII, esta foi considerada blasfema. Handel pensou inclusivamente em nomear a peça como “A Sacred Oratorio” em vez de “Messiah”, para tentar debelar a controvérsia que entretanto estalou e acabou mesmo por estrear a ópera em Dublin, em vez de o fazer em Londres. Quase 300 anos depois da sua estreia, este continua a ser o seu trabalho mais conhecido, sendo a passagem Halleluia frequentemente apontada como a peça musical mais famosa do mundo.
Neste concerto, o Messiah será alternado com obras de John Rutter (autor contemporâneo) e com a cantata Ceremony of Carols, de Benjamin Britten. Esta última – também um clássico
desta quadra – foi composta durante a segunda Guerra Mundial, quando o músico atravessava o Atlântico num navio de carga. A obra, com textos em latim e inglês arcaico, tem por base o livro The English Galaxy of Shorter Poems. Uma grande celebração pelas vozes das crianças do coro Infantil Lisboa Cantat e pelo Coro Sinfónico Lisboa Cantat, que atuam na imponente Igreja de São Roque, cujo interior em talha dourada é um expoente das artes decorativas maneiristas e barrocas em Portugal.

PROGRAMA
Hodie Christus natus est (de Ceremony of Carols), Benjamin Britten
And the glory of the Lord, O thou that tellest, For unto us a child is born, Glory to God (de Messiah), G. F. Handel
A New Year Carol (de Ceremony of Carols), Benjamin Britten
Behold the Lamb of God, Surely, He trusted in God, Lift up your heads, Their sound is gone out, All we like sheep, Let us break their bonds asunder (de Messiah), G. F. Handel
Jesus Mild, Shepperd’s pipe carol, John Rutter
Since by man came death, Worthy is the Lamb, Amen (de Messiah), G. F. Handel
Deo Gratias, Hodie Cristus natus est (de Ceremony of Carols), Benjamin Britten
Halleluia (de Messiah), G. F. Handel

Técnica Vocal: Rute Dutra (CILC)
Expressão Corporal: Bruno Cochat (CILC)
Pianistas: Nicholas McNair (CSLC), Ana Jacobetty (CILC)
Direção: Jorge Alves


Concerto
Orquestra Académica Metropolitana e Coro da Universidade Nova de Lisboa
Teatro São Luiz, R. António Maria Cardoso, 38
10 Dezembro, 18h
Sala Luis Miguel Cintra
Entrada livre, sujeita à lotação da sala e mediante o levantamento do bilhete (no limite de dois por pessoa) no dia do espetáculo, a partir das 13h; m/6
O São Luiz Teatro Municipal abre as portas ao Natal com um concerto da Orquestra Académica Metropolitana e do Coro da Universidade Nova de Lisboa, com obras de dois compositores de referência: Ludwig van Beethoven e Wolfgang Amadeus Mozart. Na primeira parte do programa, a OAM interpreta a primeira das nove sinfonias de Beethoven. As nove composições são muito
diferentes entre si, sendo cada uma delas individualmente uma obra-prima de pleno direito. Quando assinou a Sinfonia N.º 1, em 1800, Beethoven fez questão de apresentar um estilo eminentemente clássico, ainda próximo do de Mozart. Mas já se adivinhava o que viria pela frente, com a presença dos traços que viriam a marcar o trabalho do compositor e pianista alemão, nomeadamente o uso proeminente de instrumentos de sopro.
Embora a composição sacra mais conhecida de Mozart seja sem dúvida o Requiem, escrito nos seus últimos meses de vida, em Viena, há porém várias outras obras que despertam o interesse dos ouvidos mais atentos. São os casos da Missa da Coroação, das Vesperae solennes de Confessore… e também desta Missa Longa KV 262. Diz-se «Longa» por contraposição às Missae breves, que omitiam várias secções da missa, por se destinarem a celebrações mais modestas. Ainda assim, neste caso não é a duração que se «alonga», mas sim o aparato vocal e instrumental utilizado – juntam-se a um coro misto quatro vozes solistas e uma orquestra reforçada com tímpanos, trompetes e trombones.

PROGRAMA
Sinfonia Nº. 1, Op. 21, L. v. Beethoven
Missa Longa, KV 262/246a, W. A. Mozart

Solistas: Patrycja Gabrel, soprano;; Inês Madeira, mezzo-soprano; Gerson Coelho, tenor; Tiago Amado Gomes, barítono
Maestro do Coro: João Valeriano
Direção Musical: Jean-Marc Burfin e/ou Alunos do Curso de Direção de Orquestra da ANSO
Co-apresentação: Teatro São Luiz


Concerto
Dançar o Natal
Aeroporto Humberto Delgado, Átrio das Chegadas, Alameda das Comunidades Portuguesas
14 Dezembro, 19h
Entrada Livre; m/6
Já ouviu o rumor de que este ano o Pai Natal deu folga às renas e traz os presentes de avião? Se não acredita, nada como ir assistir à grande entrada que este fará no Aeroporto Humberto Delgado,
como se tivesse acabado de aterrar num dos voos com destino a Lisboa do dia 14 de dezembro, surpreendendo quem se encontra à espera dos seus familiares e amigos.
Mesmo sem renas, o Pai Natal não virá sozinho. A acompanhá-lo estarão bailarinos de danças africanas, brasileiras e latinas, além de outros cúmplices que, equipados com headphones, captarão
a atenção de todos os presentes no aeroporto através de seus movimentos sincronizados.
Haverá ainda um Dj set conduzido pelo próprio do Pai Natal (não digam que não é um homem com muitos talentos!), composto por versões de melodias natalícias e bailarinos disfarçados com
malas de viagem irão desafiar os verdadeiros passageiros e as suas famílias e amigos para se juntarem ao baile.
O átrio das chegadas do aeroporto será por momentos transformado numa alegre pista de dança, surpreendendo todos que por uma ou outra razão andem em viagem. Um fim de tarde muito animado que será o início de um período em que a cidade se enche de vida e de luz.
Bailarinos: Avelino Chantre, Diana Castanhas, Angel Rojas


Concerto
Ensemble Bomtempo e Orquestra de Câmara do Conservatório Nacional
Igreja da Graça, Largo da Graça
15 Dezembro, 21h30
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço: 631 lugares; m/6
O Ensemble Bomtempo (alunos da Escola Artística de Música do Conservatório Nacional) e a Orquestra de Câmara do Conservatório Nacional apresentam neste espetáculo um repertório da autoria do compositor francês Camille Saint-Saëns, um menino prodígio que aos 10 anos deu o seu primeiro concerto e se tornou um nome incontornável da Era Romântica.
A Oratória de Natal é uma obra concebida na sua juventude. Foi composta em apenas 11 dias, tendo estreado na Église de la Madeleine, em Paris, no Natal de 1858. Embora o prelúdio inicial
seja dedicado ao estilo musical de J. S. Bach, de que Saint-Saëns era um entusiasta, a obra não acompanha o estilo do compositor alemão, aproximando-se do lirismo da música litúrgica francesa do século XIX, com alguns retoques pastoris e do estilo cantochão. A Oratória está dividida em 10 andamentos para cinco solistas, coro, orquestra de cordas, órgão e harpa.
Saint-Saëns foi um estudioso da música e distinguiu-se também noutros campos, como o estudo da literatura francesa, da mitologia grega e romana e da matemática. Deu aulas na École de
Musique Classique et Religiouse, em Paris, e ficou conhecido por apresentar aos seus alunos compositores de excelência como Schumann, Liszt e Wagner. O palco para este concerto será
a histórica Igreja da Graça, cujas fundações remetem para o início da nacionalidade portuguesa, nomeadamente para o local onde D. Afonso Henriques acampou com as suas tropas durante
o cerco a Lisboa em 1147.

PROGRAMA
Oratória de Natal Op. 12
Camille Sains-Saëns
1. Prelude (Dans le style de Séb. Bach)
2. Recit et Choeur: Et Pastores erant – Gloria (coro)
3. Air: Expectants expectavi Dominum (soprano)
4. Air et Choeur: Domine, ego credidi (tenor e coro)
5. Duo: Benedictus qui venit (soprano e baixo)
6. Choeur: Quare fremuerunt gentes (coro)
7. Trio: Tecum principium (soprano, tenor e baixo)
8. Quatour: Alleluja (soprano, soprano, contralto e baixo)
9. Quintette et Choeur: Consurge, Filia Sion (soprano, soprano, contralto, tenor, baixo e coro)
10. Choeur: Tollite hostias(coro)
Tantum Ergo Op. 5, Camille Sains-Saëns

Harpa: Ana Castanhito
Orgão: Rafael Reis
Soprano: Patrícia Modesto
Mezzo-soprano: Arthur Filemon
Contralto: Madalena Barão
Tenor: Bruno Almeida
Barítono: Luís Mayer Godinho
Direção: Nathanael Júnior


Oficina
A árvore da Saturnália
Teatro Romano, Rua de São Mamede (ao Caldas), 3A
16 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
A origem da celebração do Natal cristão supõe-se oriunda dos Romanos. Estes celebravam uma festa dedicada ao deus Saturno, no solstício de inverno. Sabe-se, inclusive, da existência de uma árvore que era decorada de forma muito peculiar. Tem curiosidade sobre o “natal” romano? E sobre como ele influencia “o nosso natal”? Venha descobrir e ajudar a decorar a árvore romana!


Várias Atividades
Visitas guiadas ao Centro Ismaili
Centro Ismaili, Avenida Lusíada, 1
sessões: 14h00, 14h30, 15h00
Máximo de 25 participantes por sessão; inscrições a partir de 4 de dezembro, para os contactos: 21 722 90 41 (9h30 às 13h e 14h30 às 19h)/nationalcouncil@cism.com.pt
No coração do bairro das Laranjeiras, entre vias rápidas que se cruzam e edifícios que se erguem para o céu, existe um oásis escondido: o Centro Ismaili de Lisboa, um espaço que há quase 20 anos abriu as suas portas à comunidade muçulmana ismaili e a quem o queira visitar, embora seja ainda desconhecido de muitos lisboetas. Trata-se de um edifício com três zonas distintas – uma institucional, uma religiosa e outra social – cujo projeto arquitetónico se inspirou na filosofia e tradições dos países islâmicos, combinando-as com as da Península Ibérica.
O centro conjuga três estilos e influências arquitetónicas representativas de regiões e períodos históricos diferentes: a herança tradicional portuguesa (manifestada através da construção em pedra), os ideais islâmicos (através da utilização constante da geometria) e o estilo andaluz, marcado pelos claustros, pátios e luxuriantes jardins interiores. Quem quiser conhecer este admirável edifício, pode fazê-lo através das visitas guiadas (sujeitas a marcação) e um concerto especialmente adequado a este espaço: a atuação do trio de Eduardo Paniagua, um arquiteto e músico espanhol, especializado em música medieval.
A vida e a cultura medieval na Península Ibérica eram muito distintas da realidade de outros países europeus durante a mesma época, dada a influência decisiva do mundo islâmico, dos hebreus
e dos sefarditas nas manifestações artísticas. A música hispânica muçulmana é um exemplo de simbiose cultural, resultado das misturas muçulmanas e cristãs que foram cozinhadas no caldeirão andaluz por mais de sete séculos. A música árabe-andaluza é um tesouro que sobreviveu e a sua preservação, o seu estudo e recuperação é um presente para a herança musical do Ocidente.


Concerto
Eduardo Paniagua Ensemble
Centro Ismaili, Avenida Lusíada, 1
sessões: 16h00 e 21h30
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço: 300 lugares, e mediante o levantamento de bilhete (no limite de dois por pessoa), para cada sessão do concerto, na receção do Centro Ismaili, no dia 15 de Dezembro, das 16h às 19h e no dia 16 de Dezembro, das 10h às 21h; m/6
No coração do bairro das Laranjeiras, entre vias rápidas que se cruzam e edifícios que se erguem para o céu, existe um oásis escondido: o Centro Ismaili de Lisboa, um espaço que há quase 20 anos abriu as suas portas à comunidade muçulmana ismaili e a quem o queira visitar, embora seja ainda desconhecido de muitos lisboetas. Trata-se de um edifício com três zonas distintas – uma institucional, uma religiosa e outra social – cujo projeto arquitetónico se inspirou na filosofia e tradições dos países islâmicos, combinando-as com as da Península Ibérica.
O centro conjuga três estilos e influências arquitetónicas representativas de regiões e períodos históricos diferentes: a herança tradicional portuguesa (manifestada através da construção em pedra), os ideais islâmicos (através da utilização constante da geometria) e o estilo andaluz, marcado pelos claustros, pátios e luxuriantes jardins interiores. Quem quiser conhecer este admirável edifício, pode fazê-lo através das visitas guiadas (sujeitas a marcação) e um concerto especialmente adequado a este espaço: a atuação do trio de Eduardo Paniagua, um arquiteto e músico espanhol, especializado em música medieval.
A vida e a cultura medieval na Península Ibérica eram muito distintas da realidade de outros países europeus durante a mesma época, dada a influência decisiva do mundo islâmico, dos hebreus e dos sefarditas nas manifestações artísticas. A música hispânica muçulmana é um exemplo de simbiose cultural, resultado das misturas muçulmanas e cristãs que foram cozinhadas no caldeirão andaluz por mais de sete séculos. A música árabe-andaluza é um tesouro que sobreviveu e a sua preservação, o seu estudo e recuperação é um presente para a herança musical do Ocidente.

PROGRAMA
Nascimiento del Profeta, Canción Tunecina Andalusi
Consoladme, Canción andalusi de Túnez y “Par Deus”
Sobre los fondos del mar, Cantiga 193 de Alfonso X El Sabio 1221-1284
Noche Maravilhosa, Leilum Hadzib, Betayhi Garibat al Husein, Andalusí de Marruecos
Obsesión y “Señor de los señhores”, Ya Sayida. Sufi Andalusi
Los Corsarios del Puerto, Cantiga 359 de Sevilha
Brisa Enamorada, Twishya/ “bi-l-láh”, Núba Ushshaq
La Novia, Danza de boda tunecina andalusí y fatimí
Icono de damasco, Cantiga 9 de Alfonso X el Sabio
Sírvete y sírveme de beber/Zid wa sqiní yá habíbí/Tem Piedade de mi corazón/Rifqan ´ala qalbi/Ven a mi lado/Jul, jul tara, Núba Usshshaq. Betayhi, As- Shushtarí, Granada 1212-Damieta 1269

Canto e Fídula: Cesar Carazo
Canto, Alaúde árabe e darbuka: Wafir Shekheldin
Canto, qanún (saltério) e kaval: Eduardo Paniagua


Oficina
Fados de Natal – Brincar aos fados
Igreja de Santo António, Largo de Santo António da Sé, 22
16 Dezembro, 16h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
Arrancamos com uma visita guiada ao Museu, seguida da performance musical “Brincar aos Fados”, um projeto direcionado sobretudo para as crianças (mas cativante para toda a família), que procura contrariar a noção generalizada de que se trata de uma canção triste, melancólica e cinzenta, mostrando que o Fado canta essencialmente emoções, alegres ou tristes – e, neste caso, com letras simples e cantado de forma lúdica.


Oficina
Árvores de Natal do mundo!
Palácio Pimenta, Campo Grande, 245
17 Dezembro, 11h30
Limite 30 pessoas. Entrada gratuita sujeita a inscrição prévia para: servicoeducativo@museudelisboa.pt; m/4
A lenda diz que foi o germânico Fernando de Sax-Coburgo e Gotha, marido de Dona Maria II, quem trouxe o costume da árvore de Natal para Portugal no séc. XIX, embora já se decorassem pinheiros e abetos alguns séculos antes em algumas zonas do país. Propomos uma viagem pelo mundo para descobrir como são decoradas as árvores de natal, quais as diferentes tradições e muitas outras curiosidades. No final desafiamos cada família a fazer as decorações para a sua árvore!


Concerto
Coro Ricercare e Coro Juvenil da Universidade de Lisboa
Igreja dos Navegantes, Passeio do Levante, Lote 4.81.01, Parque das Nações
17 Dezembro, 16h
Entrada livre, sujeita à lotação: 630 lugares; m/6
As jovens vozes do Coro Juvenil da Universidade de Lisboa juntam- se às do Coro Ricercare num programa que nos conduz para um cenário mágico de Natal. Os dois grupos interagem incessantemente, tirando partido das valências dos seus cantores e dos vários espaços da Igreja dos Navegantes, num repertório oriundo de vários pontos do mundo: Portugal, Suécia, Finlândia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos da América. Um concerto não convencional, em que o movimento e a exploração de espaços e sonoridades se unem para criar um espetáculo que conduzirá o público por uma viagem através de paisagens de um Inverno natalício. Obras que invocam a neve característica da época ou que aludem ao nascimento de Jesus aliam-se a canções de embalar, num caleidoscópio de cores e sons. O concerto culmina com a peça Cloudburst (E. Whitacre), em que as cerca de 75 vozes dos dois coros se unem numa obra colossal, em que a profusão de notas, instrumentos e efeitos homenageiam a Natureza e a abundância de água, dádiva divina.
A água, ou melhor, os Oceanos foram também inspiração para o projeto arquitetónico da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, construída no local que albergou a Expo ‘98 e que deu origem ao Parque das Nações. Ali, a Igreja não passa despercebida: considerada uma “igreja do século XXI” devido à sua estrutura circular, com uma marcante torre de 40 metros (aproximadamente
a altura do tabuleiro da ponte Vasco da Gama, que está em fundo).

PROGRAMA
Past life melodies, Sarah Hopkins
Candle song, The joiku, Jukka Linkola
José embala o menino, Eurico Carrapatoso
Es ist ein Ros, Jan Sandström
There is no Rose, Balulalow, This little babe, Benjamin Britten
Christmas dance of the shepherds, Zoltán Kodály
Conto de Natal, Jorge Croner de Vasconcelos
Ave Maria, Eurico Carrapatoso
Acordai pastorinhas, Partidos são de Oriente, Pela noite de Natal, Inda agora aqui cheguei, Fernando Lopes-Graça
Nativity Carol, John Rutter
Lullaby, Daniel Elder
O magnum mysterium, Morten Lauridsen
Pakkanen, Soila Sariola
Stars, Ēriks Ešenvalds
Dona nobis pacem, Andrea Tarrodi
Dona nobis pacem, Daniel Elder
Lux Aurumque, Cloudburst, Eric Whitacre

Coro Ricercare
Piano: Inês Lopes
Direção: Pedro Teixeira
Coro Juvenil da Universidade de Lisboa
Piano: João Lucena e Vale
Direção: Erica Mandillo


Sebastião Peixoto

Transportes - Museu de Lisboa – Santo António/Teatro Romano
Autocarros: 706, 711, 714, 732, 735, 736, 759, 760, 781, 782
Barco: Terreiro do Paço, Cais do Sodré
Eléctricos: 12, 15, 25, 28
Comboio: Cais do Sodré, Rossio, Santa Apolónia
Metro: Terreiro do Paço, Baixa-Chiado

Transportes - Igreja da Graça
Autocarros: 712, 726, 730, 734, 735, 737, 797
Comboio: Santa Apolónia, Rossio
Eléctrico: 12, 28
Metro: Santa Apolónia, Martim Moniz, Rossio, Baixa-Chiado

Transportes - Aeroporto Humberto Delgado
Autocarros: 705, 722, 744, 783
Metro: Aeroporto

Transportes - Teatro São Luiz
Metro: Baixa-Chiado
Autocarros: 709, 711, 714, 732, 735, 736, 758, 759, 760, 781, 782
Barco: Terreiro do Paço, Cais do Sodré
Comboio: Cais do Sodré, Rossio, Santa Apolónia

Transportes - Museu e Igreja de S. Roque
Metro: Rato, Baixa-Chiado
Autocarros: 74, 706, 709, 713, 720, 727, 738, 758, 773
Eléctrico: 28
Elevador: Bica, Glória

Transportes - Igreja de Santos-o-Velho
Autocarros: 706, 713, 714, 727, 728, 732, 760
Comboio: Santos
Eléctricos: 15, 18, 25, 28
Metro: Cais-do-Sodré
Barcos: Cais-do-Sodré

Transportes - Templo Radha Krishna
Metro: Telheiras, Lumiar, Quinta das Conchas
Autocarros: 703, 778

Transportes - Palácio Pimenta, Museu da Cidade
Metro: Campo Grande
Autocarros: 701, 731, 736, 738, 744, 749, 750, 754, 767, 777, 783, 798
Comboio: Entrecampos

Transportes - Centro Ismaili
Autocarros: 701, 726, 764
Metro: Laranjeiras

Transportes - Igreja de Nossa Senhora da Conceição Velha
Comboio: Santa Apolónia
Metro: Santa Apolónia
Barco: Terreiro do Paço
Autocarros: 712, 728, 734, 706, 735, 759, 794, 781, 782

Transportes - Igreja dos Navegantes
Metro: Oriente
Comboio: Gare do Oriente
Autocarros: 705, 708, 728, 750, 759, 782, 794

Fontes e imagem: http://natalemlisboa.com/

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