às 16:30
Rua da Boavista 64, Lisboa
"Artistas | Alexandre Farto, Ana Rito,
Ângelo Ferreira de Sousa, Catarina Mil-Homens, Hugo Barata, Louise Hervé
& Chloé Maillet, Nuno Sousa Vieira, Rodolfo Bispo, Sara &
André, Tom Jarmusch
Curadoria | Patrícia Trindade
2012. Ano lendário de previsões apocalípticas. Ano de contenção, de austeridade, de crise. Com um cenário desolador de crescimento do desemprego, da dívida, de juros e de compromissos que se têm de cumprir “custe o que custar”. Vendemos os recursos básicos do nosso país, hipotecamos a educação e dizemos que afinal a saúde não é para todos, é para quem pode pagar. Neste contexto, a cultura (refiro-me aqui sobretudo às artes visuais), tal como a economia, está a estagnar mais rapidamente do que se esperava. Há pouco tempo atrás, ninguém calculava que hoje, a cultura, “ (…) estivesse em vias de extinção.” (1)
Curadoria | Patrícia Trindade
2012. Ano lendário de previsões apocalípticas. Ano de contenção, de austeridade, de crise. Com um cenário desolador de crescimento do desemprego, da dívida, de juros e de compromissos que se têm de cumprir “custe o que custar”. Vendemos os recursos básicos do nosso país, hipotecamos a educação e dizemos que afinal a saúde não é para todos, é para quem pode pagar. Neste contexto, a cultura (refiro-me aqui sobretudo às artes visuais), tal como a economia, está a estagnar mais rapidamente do que se esperava. Há pouco tempo atrás, ninguém calculava que hoje, a cultura, “ (…) estivesse em vias de extinção.” (1)
Haverá lugar para a produção artística
no meio desta crise financeira? Qual o papel a desempenhar pelo artista
nestas circunstâncias? Qual a posição da arte numa sociedade comandada
pela direita? Perante o cenário sombrio que se tem vindo a desenhar,
onde as únicas regras aplicadas são as do capital, a cultura ficará
sempre em segundo plano. Contudo, no meio da penumbra, é fundamental encontrar luz ao fundo do túnel. Para isso, é preciso escavar:
DIG DIG é uma proposta expositiva que pretende refletir acerca do passado e futuro da cultura.
Os artistas convidados mergulharam no universo de referências do século transato para as trazer a debate e as desconstruir, assumindo os trabalhos, na sua maioria sítio-específicos, como cápsulas do tempo. De um tempo em que a palavra cultura era sinónimo de civilização, de valores, de conhecimento, enfim, de um modo de vida.
Os trabalhos apresentados nesta exposição são um testemunho do pensamento, da identidade, da cultura e do contexto sociocultural contemporâneos. Uma forma de recordar que uma sociedade livre só existe quando existe cultura: “sem cultura não pode haver liberdade, só um perigoso simulacro”.(2)
Estes recipientes, onde ephemera, documentação e objetos de culto se aliam a referências, influências e objetos artísticos, serão desenterrados, abertos e descobertos pelo público no dia 27 de setembro na Plataforma Revólver, em Lisboa.
(1) In REVISTA ÚNICA (24 de Setembro de 2011), Clara Ferreira Alves, Para acabar de vez com a Cultura. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ para-acabar-de-vez-com-a-cu ltura=f675167#ixzz1tjMGlMw L
(2) DIONÍSIO, Mário; “Cultura: Paradoxo e Angústia”. In Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº5 (28 Abril 1981), p.16"
DIG DIG é uma proposta expositiva que pretende refletir acerca do passado e futuro da cultura.
Os artistas convidados mergulharam no universo de referências do século transato para as trazer a debate e as desconstruir, assumindo os trabalhos, na sua maioria sítio-específicos, como cápsulas do tempo. De um tempo em que a palavra cultura era sinónimo de civilização, de valores, de conhecimento, enfim, de um modo de vida.
Os trabalhos apresentados nesta exposição são um testemunho do pensamento, da identidade, da cultura e do contexto sociocultural contemporâneos. Uma forma de recordar que uma sociedade livre só existe quando existe cultura: “sem cultura não pode haver liberdade, só um perigoso simulacro”.(2)
Estes recipientes, onde ephemera, documentação e objetos de culto se aliam a referências, influências e objetos artísticos, serão desenterrados, abertos e descobertos pelo público no dia 27 de setembro na Plataforma Revólver, em Lisboa.
(1) In REVISTA ÚNICA (24 de Setembro de 2011), Clara Ferreira Alves, Para acabar de vez com a Cultura. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/
(2) DIONÍSIO, Mário; “Cultura: Paradoxo e Angústia”. In Jornal de Letras, Artes e Ideias, nº5 (28 Abril 1981), p.16"
Transportes
Metro: Cais do Sodré
Autocarros: 28, 706, 713, 714, 727, 732, 760, 794
Eléctricos: 15, 18, 25, 28
Comboio: Cais do Sodré, Santos
Barco: Cais do Sodré
Metro: Cais do Sodré
Autocarros: 28, 706, 713, 714, 727, 732, 760, 794
Eléctricos: 15, 18, 25, 28
Comboio: Cais do Sodré, Santos
Barco: Cais do Sodré
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